Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Brocados e ouropéis, gemas e cristais

2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 14; Linguagem: Português

10.17851/2358-9787.14..29-48

ISSN

2358-9787

Autores

Luiz Nazario,

Tópico(s)

Linguistics and Language Studies

Resumo

A crítica literária nega ou minimiza a existência de uma literatura surrealista brasileira, embora a literatura modernista seja uma releitura das vanguardas européias. Por seu lado, para ressaltar o próprio nacionalismo, os modernistas renegaram suas fontes européias em prol do folclore nativo. Por isso, em seu internacionalismo militante, nossos surrealistas desprezaram os modernistas (nossos primeiros surrealistas) e não reivindicaram ativamente (diferentemente do que fizeram os surrealistas europeus) a tradição revolucionária do simbolismo. Para recuperar o modernismo para o surrealismo, deve-se redimensioná-lo na tradição das vanguardas européias, operação que se completa com a redescoberta de nosso simbolismo como sua fonte mais pura.

Referência(s)