
Eu, mulher negra, resisto
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 32; Issue: 4 Linguagem: Português
10.17851/2358-9787.32.4.296-310
ISSN2358-9787
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoDiscutir as incidências identitárias na poesia de Alzira Rufino em alguns poemas da obra: Eu, mulher negra, resisto, como escrita de validação das vozes negras femininas nas lutas e conquistas de gênero e de raça afirmando suas identidades nos diversos espaços para suas representações. Objetivando, assim, por meio da literatura, propor o combate e enfrentamento baseados na escrita que constrói significação e existência para o sujeito negro feminino num contexto social hegemônico, racista excludente. Na perspectiva da análise, este artigo se ancora nos teóricos que estudam o tema, como: Cuti (2010), Duarte (2009), Cândido (2004), bem como nos estudos feministas de Gonzalez (1988), hooks (2019), Ribeiro (2019), e ainda, Munanga (2006), Lugones (2007), debruçando-se nas obras de Rufino (1988, 2010, 2005), dentre outros importantes para as análises que configuram a identidade negra feminina na literatura brasileira.
Referência(s)