Caracterização biométrica local e regional do guaiamum, Cardisoma guanhumi Latreille, 1828
2024; Volume: 14; Issue: 1 Linguagem: Português
10.37002/biodiversidadebrasileira.v14i1.2361
ISSN2236-2886
AutoresGilberto Nicacio, Gilberto Gonçalves Rodrigues,
Tópico(s)Comparative Animal Anatomy Studies
ResumoO presente estudo avaliou mensalmente a variação biométrica do guaiamum Cardisoma guanhumi na Reserva Extrativista Acaú-Goiana entre os meses de janeiro 2019 a outubro de 2020. Considerando a legislação brasileira para proteção da espécie, os espécimes fêmeas e machos foram capturados e liberados in situ após a realização da biometria dos espécimes. As capturas foram realizadas mensalmente em dia de lua nova ou lua cheia, durante a baixa-mar, em horário diurno. Os espécimes foram capturados por pescadores utilizando armadilhas com iscas (ratoeiras) instaladas no início das manhãs. Um total de 303 espécimes machos e 180 fêmeas foram capturados para biometria e posteriormente liberados in situ. A média da largura de carapaça para fêmeas (56,70 mm) e machos (55,50 mm) não apresentou diferença significativa. Entre os anos de 2019 e 2020, foram observados os valores mínimo de 38,62 mm e máximo de 72,64 mm de largura de carapaça. Considerando os dados observados na literatura, os valores da largura de carapaça para a primeira maturidade sexual variaram de 35 mm e 62 mm. Dessa forma, o valor mínimo de 70 mm considerado pela legislação brasileira para captura está acima dos tamanhos das médias regionais observados no Brasil e em outras regiões de ocorrência da espécie, como na costa norte da América do Sul e no Caribe.
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