O MANEJO DA CEFALEIA MIGRÂNEA COM AURA
2024; Volume: 4; Issue: 5 Linguagem: Português
10.56083/rcv4n5-048
ISSN2764-7757
AutoresIsabella Kaminski de Avellar, Lucas Oliveira Nepomuceno de Alcântara, Bernardo Augusto Taschetto de Mello, Roberta Gasparetto Hirt, Paulo Henrique Fracaro Pegoraro, Nathália Deluqui, Maria Eduarda Jung Grimm, Carlos Gabriel de Araújo Pelozato Zago, Konnery Kazelly Marinho, Lucas de Almeida Rocha, Paulo Augusto Borges Soares, Athos Francisco Schwarz, Otávio Lima de Arruda Sobrinho, Vinícius Silva Melo, Daniel Caldas,
Tópico(s)Moyamoya disease diagnosis and treatment
ResumoA enxaqueca, ou cefaleia migrânea, é um dos problemas neurológicos mais comuns na Atenção Primária, afetando mais as mulheres. Ela é caracterizada por episódios de dor de cabeça pulsátil, podendo durar de 4 a 72 horas e acompanhada por sintomas como náusea, sensibilidade à luz e ao som. A condição pode passar por diferentes fases: premonitória, aura, cefaleia e pós-dromo. A enxaqueca com aura visual é marcada por sintomas visuais que antecedem a dor de cabeça. O diagnóstico requer a presença de características específicas em pelo menos 5 crises, incluindo duração, distribuição unilateral, intensidade e sintomas associados. Uma revisão sistemática recente examinou estudos publicados nos últimos 10 anos sobre novos medicamentos para tratar a enxaqueca com aura. Um estudo investigou a eficácia do Rimegepant no tratamento da enxaqueca com e sem aura, mostrando que o medicamento foi mais eficaz do que o placebo na redução do número de dias de enxaqueca e na diminuição das crises em pelo menos 50%. Além disso, o Magnésio e a suplementação vitamínica foram considerados como tratamentos potenciais para prevenir crises de enxaqueca, com o Magnésio mostrando-se útil, especialmente quando combinado com valproato de sódio. O Topiramato também demonstrou potencial na redução da frequência das crises, embora seu uso seja limitado por efeitos colaterais. A solução oral de Celecoxibe, assim como o Galcanezumabe e a Zonisamida foram eficazes e segura no tratamento da enxaqueca aguda, apresentando uma baixa incidência de efeitos adversos gastrointestinais. Apesar dos avanços, os desafios persistem na abordagem personalizada da enxaqueca, e é crucial investir em pesquisa, educação e conscientização para melhorar o diagnóstico e o manejo da condição.
Referência(s)