
Non-surgical treatment of ankle sprains: a survey of orthopedic surgeons in Minas Gerais
2024; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português
10.30795/jfootankle.2024.v18.1762
ISSN2675-2980
AutoresTiago Baumfeld, Taínne Gomes Lopes, Gustavo Henrique Dornela de Souza, Eduardo Frois Temponi, Lucas do Amaral Santos, Gustavo Araújo Nunes, Cecília Ferreira de Aquino, Túlio Vinícius de Oliveira Campos,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoIntrodução: A entorse de tornozelo é uma lesão comum na população geral e, principalmente, em atletas. O diagnóstico e tratamento adequados permitem o retorno precoce às atividades habituais, evitando recorrência, instabilidade crônica e artrose pós-traumática. O objetivo deste trabalho é avaliar a abordagem diagnóstica e terapêutica desta lesão por ortopedistas do estado de Minas Gerais. Métodos: Esse trabalho foi conduzido pela Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia-SBOT/MG em 2023. Foi criado um questionário na plataforma Google Forms com perguntas sobre a abordagem não cirúrgica da entorse de tornozelo. Esse questionário foi distribuído por e-mail e WhatsApp aos membros titulares da SBOT de Minas Gerais. Resultados: 116 ortopedistas responderam ao questionário, sendo 27,6% especialistas em pé e tornozelo. A maioria trabalha em Belo Horizonte e realiza entre 10 e 30 atendimentos relacionados à entorse de tornozelo por mês. A maior parte dos profissionais solicita radiografias e prescreve anti-inflamatórios. A maior divergência de respostas ocorreu quanto ao uso de imobilização. O encaminhamento para tratamento fisioterapêutico variou com o grau da lesão. Discussão: Os dados coletados apontam que a abordagem inicial nas entorses de tornozelo é heterogênea, porém a maioria utiliza protocolos de reabilitação convencionais, apesar da abordagem funcional ser preconizada pela literatura científica. Conclusão: Em Minas Gerais, o protocolo convencional de imobilização e reabilitação é utilizado com maior frequência.
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