Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Revisão narrativa: desafios diagnósticos da endometriose torácica

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n3-092

ISSN

2595-6825

Autores

Keydson Agustine Sousa Santos, Letycia Fernandes de Godoy, Larissa de Jesus de Sousa Teixeira, Vitória Gabriella Benício Diniz, Ágatha Lorrany da Silva Malta, Maria Clara Spadoni Pacheco, Luiz Henryque Fernandes de Godoy, Arthur Couto Kishima,

Tópico(s)

Gynecological conditions and treatments

Resumo

Analisar os aspectos diagnósticos da endometriose torácica enfatizando o quadro clínico e os principais métodos complementares. O presente estudo se trata de uma revisão narrativa tendo sido utilizados os seguintes termos de cabeçalho de assunto médico, palavras-chave e suas combinações: “endometriose torácica”, “pneumotórax catamenial”, “endometriose pulmonar”, “endometriose pleural” e “diagnóstico”, com o operador Booleano “AND” associado ao “OR”, sendo limitada a ensaios em humanos. A síndrome da endometriose torácica (TES) é a forma mais frequente da doença localizada fora da cavidade pélvica, sendo uma entidade pouco esclarecida. Sua apresentação clínica é pleomórfica, a paciente pode apresentar dor escapular, dor torácica, dispneia e hemoptise, sendo o pneumotórax catamenial a principal manifestação. Existem três teorias que auxiliam no esclarecimento da fisiopatologia e o padrão ouro para o diagnóstico é a videolaparoscopia e a cirurgia toracoscópica videoassistida. Não há tratamento efetivo, sendo necessário individualizar os pacientes e manejar seus sintomas. A endometriose pulmonar é uma doença rara que, devido às múltiplas possibilidades de apresentação, podem ter seu diagnóstico retardado. Devido às limitações de conhecimentos agregados sobre a endometriose torácica ainda há dificuldade em montar uma hipótese diagnóstica, por designar-se, na maioria dos casos, como uma apresentação secundária. O tratamento objetiva interrupção da produção estrogênica e, caso necessário, pode haver correção cirúrgica definitiva preferencialmente por meio de cirurgia toracoscópica videoassistida.

Referência(s)