
Prevalência de sífilis em jovens e adultos no dia D contra Infecções Sexualmente Transmissíveis
2023; Linguagem: Português
10.5327/dst-2177-8264-202335s1088
ISSN2177-8264
AutoresGentileza Santos Martins Neiva, Geovana Santos Martins Neiva, Maria Fernanda Rodrigues Gomes, Juan Lennon Aureliano Fernandes, Heytor Cesídeo Gomes Grangeiro, Higor Bezerra Lima, Pedro Lucas dos Santos da Silva, Samuel Cavalcante Souza Barbosa, Jhon Victor Silva dos Santos, Carlos Hyago Sousa Marques,
Tópico(s)Syphilis Diagnosis and Treatment
ResumoIntrodução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa curável que tem transmissão predominantemente sexual, podendo ser classificada em primária, secundária, latente ou terciária, de acordo com as repercussões clínicas. Essa infecção se associa a fatores socioeconômicos, condições higiênicas precárias e ao comportamento sexual de risco, e se destaca por ser de fácil tratamento inicialmente, porém pode trazer consequências avassaladoras quando negligenciada. Objetivo: Analisar a prevalência de sífilis entre jovens e adultos no Dia D contra Infecções Sexualmente Transmissíveis na Universidade Federal de Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal sobre prevalência realizado no Dia D contra Infecções Sexualmente Transmissíveis na Universidade Federal de Alagoas, que aconteceu nos dias 4 e 5 de abril de 2023. Os dados foram coletados por meio de questionário, com perguntas fechadas e semiabertas, e teste rápido para sífilis em alunos e servidores com ≥18 anos. Resultados: Participaram da ação 267 indivíduos. A prevalência de sífilis foi 1,5% (4) na população estudada, sendo 1 do sexo feminino e 3 do masculino. A faixa etária afetada variou de 21 a 23 anos, com renda de 2 a 10 salários mínimos. Conclusão: Apesar da baixa prevalência de sífilis, esse dado é alarmante, pois revela que apesar do conhecimento adquirido em cursos de ensino superior da área de saúde, alguns estudantes mantêm comportamentos que sabidamente ocasionam maior exposição às infecções sexualmente trasmissíveis (IST). Nesse sentido, os resultados demonstram que a sífilis ainda é um grande problema de saúde pública, mesmo em um contexto de maior privilégio em relação ao acesso à informação. Logo, faz-se necessária uma maior promoção de políticas públicas de educação em saúde, pois além da integração dos acadêmicos como participantes ativos desse processo, para que possam se atentar para a própria saúde, a universidade corrobora como centro formador de educadores para além dela.
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