“A formidavel confusão da natureza”: écfrase e ecopoética na reescrita do Império português no romance O terremoto de Lisboa (1874) de Pinheiro Chagas
2024; De Gruyter; Volume: 2024; Issue: 99 Linguagem: Português
10.1515/iber-2024-2007
ISSN1865-9039
Autores Tópico(s)Travel Writing and Literature
ResumoResumo Este artigo analisa o romance O terremoto de Lisboa (1874) de Manuel Pinheiro Chagas (1842–1895), uma obra maioritariamente negligenciada pela crítica literária. Após uma revisão do estado da arte e uma justificação da pertinência da minha análise, será feita um close reading ecopoético da écfrase com que o terramoto é representado. Pretende-se examinar a reescrita nesta obra da catástrofe e da crise que o terramoto de 1755 provocou na capital do Império português, pouco depois do primeiro centenário do terremoto de Lisboa e setenta anos após a independência do Brasil (1822).
Referência(s)