
Entre homens e livros: a Biblioteca do Itamaraty na gestão do José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco), 1902-1912
2024; National University of La Plata; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português
10.24215/18539912e213
ISSN1853-9912
AutoresFrederico Antonio Ferreira, Fabiano Cataldo de Azevedo, Mariana Acorse Lins de Andrade,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoO artigo apresenta os primeiros resultados de uma investigação desenvolvida no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Patrimônio Bibliográfico e Documental; também é fruto de intenso debate entre os autores. O tema é a Biblioteca Histórica do Itamaraty, instalada na cidade do Rio de Janeiro, Brasil; e vinculada ao atual Ministério das Relações Exteriores. Para essa espécie, do que chamou Matthew Battles, “Bibiografia de uma Biblioteca”, ao estudar, em 2004, a “Widener Library”, objetivou-se deslindar e problematizar, por meio da pesquisa documental, o contexto de sua criação em 1842. A leitura e análise das fontes revelaram a importância de determinados acervos considerados como fundadores, pela força instrumental que imprimiram aos interesses do próprio Ministério, como fez emergir o recorte cronológico desse trabalho, ou seja, 1902 e 1912. Como um dia disse Gabriel Naudé (1600-1653) uma biblioteca sem organização e sem propósito para formação de sua coleção é um mero ajuntamento de livros. Fiando-se nessa premissa, concluímos que durante o período selecionado para este estudo, graças as formas de gestão engendradas por José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco, livros da BHI passaram a ser instrumentos que subsidiariam processos decisórios da chancelaria, além de adquirir uma face associada à uma unidade de informação.
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