Estimulação transcraniana por corrente contínua como estratégia fisioterapêutica em sintoma secundário da fibromialgia: um ensaio clínico randomizado
2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 5 Linguagem: Português
10.54033/cadpedv21n5-221
ISSN1983-0882
AutoresGéssika Araújo de Melo, Viviann Alves de Pontes, Gilvane de Lima Araújo, Mayza Leite Felix Maciel, Mayara Cavalcanti Magalhães, Marcela Laís Lima Holmes Madruga, Aline Miranda de Vasconcelos, Nelson Torro Alves,
Tópico(s)Transcranial Magnetic Stimulation Studies
ResumoA fibromialgia (FM) é uma condição caracterizada pela dor crônica difusa, frequentemente acompanhada por distúrbios do sono. O tratamento para ter melhores resultados deve envolver fisioterapia, terapia medicamentosa e demais profissionais da equipe multidisciplinar. A Eletroestimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) emerge como uma terapia complementar promissora para melhorar o sono e qualidade de vida dessa população. Assim, objetivou-se verificar os efeitos de dois protocolos de ETCC para melhora de tempo de sono em mulheres com FM. O Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (CAAE: 39796914.5.0000.5188). Realizou-se um ensaio clínico duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, com 31 mulheres com FM há pelo menos três meses, na faixa etária entre 25 e 60 anos de idade. Foram divididas em três grupos: dois grupos receberam ETCC ativa por 5 ou 10 dias, enquanto um grupo recebeu estimulação sham. A qualidade do sono foi analisada antes e após o tratamento usando análises descritivas e o teste ANOVA fatorial. Observou-se um aumento significativo nas horas de sono após a aplicação da ETCC ativa em ambos os grupos, com uma leve superioridade para o grupo de 10 dias de estimulação. Este estudo fornece dados promissores sobre o efeito da ETCC na qualidade do sono de mulheres com FM. A melhoria do sono pode ter implicações importantes na gestão da dor e na qualidade de vida desses pacientes. No entanto, são necessárias mais pesquisas para entender completamente os mecanismos subjacentes e sua relação com sintomas de dor.
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