Artigo Acesso aberto

Colecistite Aguda - uma revisão de literatura

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n3-179

ISSN

2595-6825

Autores

Stephanie Sossi Leão, Carolina Torrico Perez, Leticia Arnez Guzman, Natalia Balderas Amurrio, Marianne Nicol Vocal Siles, Paola Andrea Robles Puma, Laura Abril Fuentes Alvarez, Tania Luz Delgadillo Panozo, Santiago Lucas Cárdenas Canelo, José Gabriel Penarrieta Olmos,

Tópico(s)

Maternal and Neonatal Healthcare

Resumo

A colecistite aguda (CA) é uma condição inflamatória que afeta a vesícula biliar e é comumente desencadeada pela presença de cálculos biliares. Este distúrbio pode se manifestar de diversas formas e é mais prevalente em mulheres, especialmente naquelas com idade mais avançada. A formação de cálculos biliares é a principal causa desse problema, embora outros fatores, como infecções, isquemia, trauma e neoplasias, também possam desempenhar um papel significativo em alguns casos. No âmbito fisiopatológico, a CA ocorre quando há obstrução do ducto cístico, o que leva à acumulação de bile na vesícula biliar. Essa estagnação da bile favorece o crescimento bacteriano e desencadeia uma resposta inflamatória na parede da vesícula. Como resultado, os pacientes frequentemente experimentam sintomas característicos, incluindo dor abdominal intensa, especialmente após as refeições, acompanhada de náuseas, vômitos e febre. O diagnóstico é estabelecido por meio de uma combinação de história clínica, exame físico e exames de imagem. A ultrassonografia abdominal é frequentemente o método preferido para confirmar o diagnóstico, pois pode detectar sinais típicos de inflamação da vesícula biliar, como espessamento da parede e presença de cálculos. Quanto ao tratamento, as abordagens iniciais visam aliviar os sintomas e prevenir complicações. Isso geralmente inclui repouso, jejum, hidratação e o uso de analgésicos para controlar a dor. Antibióticos também são frequentemente prescritos para prevenir ou tratar infecções secundárias. Em casos mais graves ou complicados, a colecistectomia é necessária. A técnica laparoscópica é preferida sempre que possível, pois oferece uma recuperação mais rápida e menos complicações pós-operatórias. Apesar de geralmente ter um prognóstico favorável com o tratamento adequado, a CA pode levar a complicações graves, como perfuração da vesícula biliar, pancreatite e infecções secundárias. Portanto, o acompanhamento regular é essencial para monitorar a recorrência de sintomas ou complicações e garantir uma boa evolução do paciente após o tratamento.

Referência(s)