
Formando Futuros: A Educação dos Meninos como Antídoto ao Machismo
2024; Volume: 7; Issue: 14 Linguagem: Português
10.31657/ksgafs13
ISSN2526-3218
AutoresGrazielle Barbosa Valença VILAR, Jorge Miklos,
Tópico(s)Rural and Ethnic Education
ResumoO livro "Os meninos são a cura do machismo" de Nana Queiroz, lançado 2021, Editora Record, oferece uma perspectiva única referente a criação de meninos em uma sociedade profundamente impregnada pelo machismo. Argumenta de maneira convincente que uma educação feminista amorosa é a vacina contra nossa pandemia patriarcal para combater as raízes do machismo, e que os meninos podem ser a cura do machismo. Em vez de apresentar um manual rígido sobre como criar meninos, propõe uma reflexão profunda e provocativa para os pais guiarem seus filhos no caminho da liberdade e da autenticidade. A obra começa com uma metáfora poderosa que estabelece a comparação do machismo estrutural a um vírus e os homens a seus hospedeiros. Ela enfatiza que, assim como uma pessoa doente não é culpada por contrair um vírus, os homens não são responsáveis por serem "infectados" pelo machismo. No entanto, ela ressalta que a sociedade como um todo é responsável por fornecer o tratamento necessário para combater essa "doença". Isso inclui não apenas medidas punitivas, como protestos e leis, mas também a prevenção por meio de uma educação que impeça que os meninos sejam contaminados pelo machismo. A responsabilidade recai sobre todos nós, como profissionais de saúde da sociedade, para garantir que o tratamento esteja disponível e que a prevenção seja uma parte fundamental do processo. Em síntese, o livro "Os meninos são a cura do machismo" de Nana Queiroz é uma obra enriquecida por experiências pessoais, incluindo a história de João, seu companheiro. João aprendeu na intimidade do amor que as lágrimas têm um poder curativo, mas, como muitos homens, nunca soube expressar suas emoções. A autora deseja que seu filho, Jorge, não esqueça essa lição de amor e ressalta que a educação não deve ser uma tentativa de "moldar crianças em uma ideologia de gênero", mas sim um caminho para proporcionar liberdade, celebrar a singularidade de cada criança e permitir que elas expressem suas emoções de forma saudável.
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