MANEJO CIRÚRGICO DE TRAUMATISMOS CRANIOENCEFÁLICOS EM CRIANÇAS EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
2024; Volume: 16; Issue: V16N2 Linguagem: Português
10.36692/v16n2-43
ISSN2178-7514
AutoresNeife Jorge Francis Neto, Heitor Heleno Coutinho Santana, Matheus Mota Pontes Marcello, Ana Luiza Zilio Lucas, Anderson Ferreira de Almeida, Natália Heloiza Nesello de Souza, Gabriela Bervig Collares, Sarah Cavalcante França, João Victor de Jesus Castro, Natã Gomes de Souza, Sarah Medeiros Ramos Pereira, Adma Rabelo da Fonte Lopes, Vinck Anjos Christani, Luis Felipe Gaia Bevilaqua,
Tópico(s)Cerebrospinal fluid and hydrocephalus
ResumoIntrodução: O traumatismo craniano encefálico (TCE) é um problema comum em emergências em todo o Brasil e no mundo. A morbimortalidade é significativamente reduzida ao considerar e tratar o problema imediatamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o TCE como qualquer lesão que possa causar danos ou problemas funcionais no couro cabeludo, crânios, meninges ou encéfalo. Objetivos: construir um perfil epidemiológico dos pacientes com TCE na infância. Métodos: estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo de prontuários de pacientes com traumatismo crânio encefálico internados em um hospital de médio porte da serra catarinense com alta complexidade em urgência e emergência em 2017. Idade, sexo, mês da ocorrência, procedência (cidade), local do acidente, mecanismo do acidente, transporte pré-hospitalar, escala de coma de Glasgow (ECG), tipo de lesão, exames de imagem, internação em UTI, necessidade de neurocirurgia , transferência interhospitalar e tempo de permanência hospitalar foram todas as variáveis coletadas. Resultados: Os 50 prontuários explorados mostraram TCE predominantemente masculino (53%), entre 6 e 10 anos (33%), em abril (18%), em casa (52%), por queda de altura (24%) e Lages (62% ). A maioria dos indivíduos teve TCE moderado (72%), uma tomografia computadorizada de crânios (80%) e apenas tratamento clínico (98%). A duração média de internação no hospital foi de um a três dias (80%). Destes 2% dos pacientes morreram. Conclusões: o perfil desses pacientes indica a necessidade de ações de prevenção, como a eliminação dos fatores de risco e a criação de um protocolo mais atualizado para atender aos pacientes que sofrem desse agravo.
Referência(s)