USO POPULAR DE PLANTAS MEDICINALES EN UNA COMUNIDAD QUILOMBOLA DEL INTERIOR DE BAHÍA
2024; Volume: 5; Issue: 6 Linguagem: Português
10.47820/recima21.v5i6.5309
ISSN2675-6218
AutoresC. Costa, Emanuelle Luz Fontes Ramos, Mayana Viana Moreira Dias, Tatielle Pereira Silva,
Tópico(s)Phytochemistry and Bioactivity Studies
ResumoDesde os primórdios da humanidade, as plantas medicinais são popularmente utilizadas como método alternativo para o tratamento paliativo de algumas enfermidades, sendo essa prática fortemente influenciada pela herança cultural africana. Nas comunidades tradicionais, de fato, os moradores apresentam modos de vida e cultura diferenciados, fortemente ligados ao meio natural e aos ciclos que a terra passa. A fitoterapia é uma abordagem terapêutica que se baseia no emprego de plantas medicinais, das quais podem ter o seu cultivo destinado exclusivamente para o tratamento de doenças. Essas espécies vegetais podem estar em seu estado natural, sendo corriqueiramente consumidas como um todo, ou podem estar divididas em partes específicas, como a raiz ou as folhas. O presente estudo busca relacionar o uso dessas plantas com a cultura quilombola e o seu efeito na vida diária dos moradores dessa localidade. Objetivos. Conhecer o uso popular de plantas medicinais dentro da comunidade, bem como sua eficácia e benefícios. Metodologia. Refere-se a um estudo descritivo e exploratório, com aspectos quantitativos, baseado em procedimentos técnicos provenientes de um levantamento de campo, realizado no quilombo de Thiagos, em Ribeirão do Largo - BA. Resultados. Com base no levantamento de dados 25 plantas foram apontadas como sendo utilizadas pela população, sendo de uso mais frequente entre os moradores da localidade a Melissa officinalis, Pimpinella anisum e Plectranthus barbatus, e outras se destacaram pelas finalidades citadas, como a Pereskia aculeata e a Copaifera langsdorffii. As plantas tiveram seu uso relacionado corriqueiramente à problemas gastrointestinais e dores de cabeça.
Referência(s)