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ESPIRITUALIDADE É SAÚDE!: NÃO SE CURA O CORPO ANTES DE CURAR A ALMA

2024; Faculdade Novo Milênio; Volume: 17; Issue: 6 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v17n6-029

1981-223X

Glauco Alexandre de Melo Marques,

Religion, Spirituality, and Psychology

Como historiador e professor, tendo como base a filosofia, a política e a racionalidade, que sempre fez parte de minha formação intelectual e moral, vindo de uma família de professores até profissionais liberais. Minha família é eclética, até sua intercessão: a religião. Na contradição entre razão, por isso meu nome é Glauco, discípulo de Platão e a fé. O kardecismo é a égide da família de minha mãe. No qual, por ser filho mais velho, era obrigado a lhe acompanhar, o que estudava e a doutrina praticava, não me criava interrogações intelectuais e morais, mas existenciais. Com a che- gada da pandemia e fazendo uma aula do curso de medicina de: “espiritualidade e saúde”, coube a mim uma apresentação gravada no youtube, onde trago perguntas e indagações.. No vídeo que está nas referências bibliográficas, discorro sobre a importância da espiritualidade, e faço a provocação e cerne de minha pesquisa: espiritualidade “é” saúde!? Não correlacionando uma com a outra, mas buscando provar que uma é imprescindível para chegar à outra. Nosso artigo será pautado na ideia de uma Genealogia da Vida (perspectiva Nietzschiana), sobretudo no que diz respeito no poder da espiritualidade, como parte integrante , principalmente na Ciência , afinal , nós , seres humanos , se- gundo a perspectiva da Grécia Antiga, somos formados pelo nosso corpo, que é constituído por nos- sa mente e nosso sangue, e também, pela nossa alma , pois é através dela , que nós damos nosso pri- meiro suspiro e nosso último. A anima (alma) em Grego é chamada de Psyché. E de Emmanuel Kant, que expõe que o intelecto humano pode e deve ser medido pela sua capacidade de colecionar incertezas, as religiões via teologia acabaram nos abastecendo de proteínas de certezas, e nosso inte- lecto ficou preso, nos impedindo de compreender que espirito e corpo são indivisíveis. "A cura é sempre comprometida com um ponto de vista moral ". Se pararmos para pensar, esse tipo de raciocí- nio pode ser visto diariamente, quando uma pessoa é curada de uma enfermidade e ela , ao receber o diagnóstico da cura, agradece primeiramente a Deus.