Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Tratamento de efluente lácteo sintético por eletrocoagulação utilizando eletrodos de alumínio e ferro

2024; UNIV. REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES; Volume: 48; Issue: 181 Linguagem: Português

10.31512/persp.v.48.n.181.2024.362.p.121-135

ISSN

2178-5937

Autores

Ewerton Lopes Pires Neto, Argeu Cavalcante Fernandes, Júlio César Silvério,

Tópico(s)

Electrodeposition and Electroless Coatings

Resumo

O objetivo do presente trabalho é avaliar a influência do potencial elétrico, pH inicial e natureza do material anôdico utilizado no processo de eletrocoagulação (EC) de um efluente lácteo sintético. O efluente foi preparado a partir de uma amostra comercial de leite em pó integral na concentração de 10g.L-1. O pH inicial foi corrigido utilizando NaOH e HCl nas concentrações 0,1 mol.L-1. A célula eletrolítica consistiu de um béquer de 600mL e um par de eletrodos de Alumínio ou de Ferro conectados a uma fonte de alimentação de corrente contínua com potenciais controláveis e separados por uma distância média de 2,0 cm. Os resultados mostram maior eficiência dos eletrodos de Alumínio com remoção da DQO de 85,7%, em meio ácido e potencial elétrico 6,0 V e diminuição de 99% na turbidez. Já para os eletrodos de Ferro, foi observado a diminuição de 56,7% de DQO e 99% turbidez. O consumo energético calculado nesse potencial foi aproximadamente 7,82 kWh/m3 para o eletrodo de Ferro e 28,40 kWh/m3 para o eletrodo de Alumínio, que convertendo para custos financeiros reais, tomando como base a tarifa de 0,662 R$/m3, fica em torno de 11,79 R$/m3 e 17,70 R$/m3, respectivamente.

Referência(s)
Altmetric
PlumX