
ANÁLISE DOS INDICADORES DE NEOPLASIA MALIGNA DE PRÓSTATA NO BRASIL ENTRE MARÇO DE 2023 A MARÇO DE 2024
2024; Volume: 6; Issue: 6 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n6p675-687
ISSN2674-8169
AutoresIgor Gabriel Mendes Costa, Ian Farias De Oliveira, Thiago da Silva Veloso Pereira, Ayssa de Carvalho Marinho Farias, Mayanne Vanessa Santana Ramos, Hérica Vaz Ferreira, Joyce Fernanda Lima Da Costa, Maria Eduarda Rodrigues Coelho, Carla Regina de Jesus Nogueira, Carlos César Freire Fróes, Maria Julia Marques Cruz Bogéa, Luciana da Silva Brito, Elder Nascimento Pereira,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoINTRODUÇÃO: O câncer de próstata, comum em homens após os 50 anos, origina-se na glândula prostática, importante na produção de fluido seminal. Sua incidência cresce com a idade e fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar, etnia, dieta rica em gorduras e estilo de vida sedentário. Fatores genéticos e ambientais influenciam sua carcinogênese. A transformação maligna das células epiteliais glandulares resulta em crescimento descontrolado, invasão e metástase. Os andrógenos, especialmente a testosterona, são cruciais na sua progressão. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações, óbitos e taxa de mortalidade por neoplasia maligna de próstata no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado a partir de coleta de dados pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pela base de dados secundária do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (TABNET/DATASUS). Os dados estudados referiam-se às internações, aos óbitos e à taxa de mortalidade por neoplasia maligna da próstata no Brasil no período entre março de 2023 e março de 2024. A análise foi realizada por estatística descritiva, tabulação em planilha eletrônica do programa Microsoft Excel 2016 disposta em tabelas pelo Microsoft Word 10. RESULTADOS: A análise dos dados indica que, embora haja uma discrepância significativa nas taxas de mortalidade por câncer de próstata entre as diversas regiões do Brasil, todas enfrentam desafios consideráveis. A Região Norte demanda atenção particular devido à sua elevada taxa de mortalidade, enquanto as demais regiões também requerem esforços contínuos para aprimorar o diagnóstico e tratamento da doença, visando à redução adicional das taxas de mortalidade. CONCLUSÃO: As disparidades regionais no câncer de próstata no Brasil exigem abordagens específicas. A Região Norte precisa de melhorias urgentes no acesso e diagnóstico precoce, enquanto a Região Nordeste destaca-se como modelo. O Sudeste enfrenta desafios, e Sul e Centro-Oeste têm taxas preocupantes. Investimentos em infraestrutura, capacitação e conscientização são essenciais, assim como avanços no tratamento.
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