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Artigo Acesso aberto Produção Nacional
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QUALIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS ORGÂNICO E CONVENCIONAL NO NORTE MARANHENSE

2024; Volume: 5; Issue: 6 Linguagem: Português

10.47820/recima21.v5i6.5164

ISSN

2675-6218

Autores

Gênesis Alves de Azevedo, Teonis Batista da Silva, Flávia Cartaxo Ramalho Vilar, Antonio Deusimar Oliveira de Sousa, Lucianne Martins Lobato, Giselly Martins Lobato, Carlos Alberto Araújo Costa, James Ribeiro de Azevedo, Gerson Freitas Vieira Neto, Heigla Márcia de Sousa Silva, Cyntia Airagna Fortes dos Santos, R.F. Silva,

Tópico(s)

Soil Carbon and Nitrogen Dynamics

Resumo

Considerando o solo como um dos principais fundamentos da sustentabilidade de qualquer sistema de produção, a análise abrangente dos atributos edafobiológicos pode representar uma ferramenta crucial para a avaliação de sua qualidade. Este estudo teve como objetivo examinar a qualidade do solo em relação às práticas agrícolas adotadas, por meio da análise integrada de atributos físicos, químicos e biológicos. A pesquisa foi conduzida entre 2022 e 2023 em propriedades familiares nas regiões de Anapurus e Mata Roma, no estado do Maranhão. Foram examinados os atributos físicos, químicos e biológicos por meio da coleta de amostras de solo de áreas cultivadas com hortaliças e de áreas de mata ou pastagem. Os resultados indicam uma redução nos teores de matéria orgânica no solo em áreas de cultivo, tanto orgânicas quanto convencionais, comparadas às áreas de referência, sugerindo uma degradação do solo. Em Anapurus, essa diminuição foi de 20% e em Mata Roma de 7%. Os altos níveis de fósforo foram destacados em ambas as regiões, com possíveis impactos na disponibilidade de outros nutrientes e riscos ambientais. A análise dos parâmetros físicos do solo mostrou variações na compactação e estabilidade dos agregados, com implicações na penetração das raízes e na qualidade do solo. Apesar da sensibilidade da biomassa microbiana, não foram encontradas diferenças significativas entre os sistemas de manejo. Concluiu-se que as práticas agrícolas utilizadas na maioria das propriedades orgânicas e convencionais favoreceram a degradação do solo, devida principalmente ao revolvimento intensivo e à ausência de cobertura do solo.

Referência(s)