Artigo Acesso aberto

Estudo fitoquímico, físico-químico, de citotoxicidade frente a Artemia salina da espécie Crescentia cujete e atividade larvi-cida em Aedes aegyptis

2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 6 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv21n6-113

ISSN

1983-0882

Autores

Ana Luzia Ferreira Farias, Maria Izabel Côrtes Volpe, José Policarpo Miranda Júnior, Rodolfo Carmo de Souza Leite, Lizandra Lima Santos, Carlos Wagner Ferreira Farias, Ridelley de Sousa de Sousa, Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida,

Tópico(s)

Herbal Medicine and Trade Cooperation

Resumo

Crescentia cujete, comumente conhecida como cabaça ou cuiera, é uma espécie de planta nativa da América Central e do Sul. Esta árvore única possui um valor cultural, medicinal e ecológico significativo nas regiões onde cresce. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi realizar o estudo fitoquímico, físico-químico, de toxicidade frente a Artemia salina e atividade larvicida em Aedes aegypti da poupa da Crescentia cujete L. A polpa da C. cujete L. foi submetida a um processo de secagem, pesagem e extração etanólico por percolação, e com água a frio, separadamente. Os materiais foram filtrados e os extratos brutos obtidos concentrados em rotaevaporador, sob pressão reduzida. Os testes foram realizados utilizando diferentes metodologias, sendo eles, testes de análise fitoquímica, físico-química: pH, cinzas totais e umidade toxicidade e atividade larvicida. O extrato apresentou resultados positivos para as seguintes classes de metabólitos secundários: ácidos orgânicos, açúcares redutores, saponinas, alcaloides, fenóis e taninos. O teste de toxicidade frente à Artemia salina e larvas não apresentou alto grau de toxicidade para as larvas, onde a maioria delas permaneceu viva durante o experimento. Nos parâmetros físico-químicos, a planta apresentou pH=4,60, provávelmente, pela ocorrência de saponinas, ácidos orgânicos e taninos; umidade de 21,2% ± 0,62, o que relaciona a pouca quantidade de água, fator indispensável para a não ocorrência de desenvolvimento de microrganismo ou degradação enzimática. Os resíduos por incineração (cinzas) da espécie se encontram dentro dos padrões farmacognósticos de 4,35±1,66. Apesar da espécie vegetal ter apresentado substâncias que apresentam atividade biológica tóxica comprovada, esta não toxicidade pode ser explicada, provavelmente, pela baixa concentração da substância presente nos extratos, não sendo possível, em mistura com muitas outras, apresentar ação tóxica, o que respaldaria estudos futuros com frações e substâncias isoladas.

Referência(s)
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