EDUCAÇÃO E CINEMA: CRÍTICA À DOMESTICAÇÃO DA MEMÓRIA EM FILMES DE ANIMAÇÃO DOS ESTÚDIOS DISNEY
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 49; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5216/ia.v49i1.76099
ISSN1981-8416
AutoresRobson Loureiro, Samira da Costa Sten,
Tópico(s)Media, Gender, and Advertising
ResumoO artigo é resultado de pesquisa de doutoramento cujo escopo é compreender, a partir do apelo à felicidade, como os filmes de animação dos Estúdios Disney desenvolvem uma linguagem que sedimenta os pressupostos da indústria cultural hegemônica. Em diálogo com a teoria crítica da sociedade de Theodor Adorno e Walter Benjamin, são analisadas três animações – Rei Leão (1994), Frozen (2013) e Zootopia (2016) – e defende a tese de que a felicidade vendida pela Disney, além de vendar os sentidos dos espectadores, dificulta que o público perceba as artimanhas da política cultural de domesticação da memória, cuja tendência é anestesiar a sensibilidade e reproduzir a sensação de um continuum da história vinculado a uma tentativa de assepsia social que empobrece e esvazia o potencial crítico-emancipatório da linguagem cinematográfica.
Referência(s)