Produção de biohidrogênio via lactato acetato a partir da água residuária de mandioca com glicerol
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 6 Linguagem: Português
10.55905/oelv22n6-168
ISSN1696-8352
AutoresVictor Vaz, Cristiane Lurdes Andreani, Elaine Schornobay Lui, Talitta Marcelino da Silva, Eliandra Rodio, Rafaela Adam Baioco, Éverton Rocha da Silva, Simone Damasceno Gomes,
Tópico(s)Enzyme Catalysis and Immobilization
ResumoEm resíduos agroindustriais facilmente acidificáveis, como a água residuária da fécula de mandioca (ARF), baixos rendimentos e instabilidade na produção de hidrogênio têm sido associados à presença de bactérias ácido-láticas (BAL). Esses microrganismos, naturalmente presentes no resíduo, podem competir por substrato ou desviar as vias metabólicas. Para contornar esse problema, a conversão dos carboidratos presentes no substrato em ácido lático (AL), em uma etapa anterior à fermentação escura (dark fermentation, DF), tem sido apontado como uma solução promissora, considerando que esse metabólito pode ser utilizado como fonte de carbono por bactérias produtoras de hidrogênio (BPH). Esse processo pode minimizar as perdas na produção de hidrogênio devido à presença de BAL e outros competidores. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a produção de ácido lático a partir da codigestão da ARF e do glicerol (Fase I) e, na sequência, avaliar o efluente da fermentação lática como substrato para a produção biológica de hidrogênio via DF (Fase II). Para tanto, foi empregado um Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) para avaliar os efeitos dos fatores pH (5 - 6) e teor de glicerol (0 - 3,5%), tanto na primeira fase de produção de ácido lático, quanto na segunda de produção de hidrogênio. Os resultados indicaram que a produção de ácido lático diminuiu linearmente com o aumento do teor de glicerol e que o pH ótimo para fermentação foi de 5,5. Na segunda fase do experimento, os fatores pH e teor de glicerol tiveram efeitos significativos sob as variáveis dependentes, especialmente no rendimento de (), onde o melhor desempenho (0,56 ) com teor de de 42,8 % foi obtido com pH e 5,5 e teor de glicerol de 2,3%. Esses resultados sugerem que, a conversão da ARF e do glicerol a ácido lático pode ser uma solução promissora para minimizar a competição por substrato e evitar a inibição das BPH por BAL. Em resíduos agroindustriais facilmente acidificáveis, como a água residuária da fécula de mandioca (ARF), baixos rendimentos e instabilidade na produção de hidrogênio têm sido associados à presença de bactérias ácido-láticas (BAL). Esses microrganismos, naturalmente presentes no resíduo, podem competir por substrato ou desviar as vias metabólicas. Para contornar esse problema, a conversão dos carboidratos presentes no substrato em ácido lático (AL), em uma etapa anterior à fermentação escura (dark fermentation, DF), tem sido apontado como uma solução promissora, considerando que esse metabólito pode ser utilizado como fonte de carbono por bactérias produtoras de hidrogênio (BPH). Esse processo pode minimizar as perdas na produção de hidrogênio devido à presença de BAL e outros competidores. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a produção de ácido lático a partir da codigestão da ARF e do glicerol (Fase I) e, na sequência, avaliar o efluente da fermentação lática como substrato para a produção biológica de hidrogênio via DF (Fase II). Para tanto, foi empregado um Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) para avaliar os efeitos dos fatores pH (5 - 6) e teor de glicerol (0 - 3,5%), tanto na primeira fase de produção de ácido lático, quanto na segunda de produção de hidrogênio. Os resultados indicaram que a produção de ácido lático diminuiu linearmente com o aumento do teor de glicerol e que o pH ótimo para fermentação foi de 5,5. Na segunda fase do experimento, os fatores pH e teor de glicerol tiveram efeitos significativos sob as variáveis dependentes, especialmente no rendimento de (), onde o melhor desempenho (0,56 ) com teor de de 42,8 % foi obtido com pH e 5,5 e teor de glicerol de 2,3%. Esses resultados sugerem que, a conversão da ARF e do glicerol a ácido lático pode ser uma solução promissora para minimizar a competição por substrato e evitar a inibição das BPH por BAL.
Referência(s)