
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS GESTACIONAL NA ADOLESCÊNCIA E AS REPERCUSSÕES AO CONCEPTO
2024; Volume: 4; Issue: 6 Linguagem: Português
10.56083/rcv4n6-136
ISSN2764-7757
AutoresErinalva Serejo Gama de Aroucha, Ana Maria Souza Oliveira, Manuelle Rodrigues da Silva, Manoel Lopes da Silva Filho,
Tópico(s)Reproductive Health and Contraception
ResumoA sífilis patologia infectocontagiosa e sistêmica possui como agente etiológico a espiroqueta anaeróbia Treponema pallidum. Pode ser dividida em: Sífilis adquirida, Síflis gestacional (SG) e Sífilis congênita (SC). A SC pode ser prevenida quando a gestante infectada é tratada adequadamente em cerca de 97% dos casos, visto que essa doença é considerada curável e os recursos terapêuticos são disponibilizados gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). É necessário garantir acessibilidade aos exames de rastreamento o mais. A realização e o acompanhamento do pré-natal são fundamentais para que essa porcentagem seja atingida. O objetivo do trabalho é compreender melhor o impacto dessa infecção em gestantes e suas repercussões congênitas e o manejo da equipe de enfermagem no desenvolvimento de intervenções mais eficazes e direcionadas, visando melhorar os resultados de saúde e reduzir as disparidades nessa população vulnerável. Trata-se de uma revisão integrativa de caráter descritivo e abordagem qualitativa, com análise de literaturas científicas que nos remetam ao objeto de pesquisa, realizada por meio da busca de artigos nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO) publicadas no período de 2015-2023. Aproximadamente 2 milhões de mulheres grávidas são infectadas com sífilis a cada ano no Brasil a prevalência média da sífilis gestacional varia entre 1,4% e 2,8%, resultando em 25% na taxa de transmissão vertical. A sífilis na gestação exige intervenção imediata para diminuir a chance de transmissão vertical. Os principais fatores que interferem na ocorrência de SG na adolescência estão relacionados a renda familiar e escolaridade materna, pois estes são os principais determinantes da realização de pré-natal adequado. A importância do pré-natal e do número adequado de consultas considerando-se que esta estratégia possibilita a implementação oportuna de protocolos de cuidados para prevenção da transmissão vertical. O enfermeiro desempenha um papel crucial nesse processo, aplicando medidas adequadas para o controle da transmissão vertical da sífilis. A assistência de enfermagem frente ao diagnóstico de sífilis gestacional na adolescência e suas repercussões ao concepto, é evidente que o enfrentamento desse desafio requer uma abordagem multifacetada e centrada na adolescente.
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