Perfil epidemiológico da bronquiectasia na Paraíba: coleta documental de pacientes atendidos no município de João Pessoa, entre os anos de 2017 e 2023
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 6 Linguagem: Português
10.55905/cuadv16n6-146
ISSN1989-4155
AutoresMaria Enedina Claudino de Aquino Scuarcialupi, Suyane Alves de Queiroga Vilar, Wanêssa Trigueiro Casimiro, Mariana Campêlo Bezerra Cavalcanti, Vitor Giovani Souza da Silva, Wastânea Degardênia de Oliveira Correia Figueiredo, Luziane Sátiro Martins, José Caetano da Silva Filho,
Tópico(s)Breastfeeding Practices and Influences
ResumoCaracterizada como uma inflamação crônica e irreversível das vias aéreas, a bronquiectasia, pode ocorrer de forma congênita, adquirida ou idiopática. Nesse contexto, este estudo visa conhecer o perfil epidemiológico da bronquiectasia em pacientes do Estado da Paraíba, atendidos no Município de João Pessoa/PB, além de, descrever o sexo, faixa etária, profissão, ano de diagnóstico e, apresentar a sintomatologia, doenças concomitantes e a evolução da gravidade dos casos aferida pelos escores FACED e mMRC. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa de campo aplicada, através do método indutivo, com abordagem quantitativa e descritiva, a partir de pesquisas bibliográfica e documental. Foram coletados, de janeiro a abril de 2024, dados de 50 prontuários de pacientes com diagnóstico de bronquiectasia, acompanhados ambulatorialmente no Hospital Universitário Lauro Wanderley e o Hospital Municipal Santa Isabel, durantes os anos de 2017 a 2023. Constatou-se que a bronquiectasia foi prevalente no sexo feminino e a faixa etária mais acometida foi de 58 a 67 anos; as atividades laborais dos pacientes variaram desde de dona de casa e agricultor até taxista, professor e costureira; sobre a época do diagnóstico dos pacientes, a maioria ocorreu entre os anos de 2010 a 2020; a comorbidade mais comum foi hipertensão arterial sistêmica; os sinais e sintomas mais frequentes foram tosse, seguido por catarro, chiado e dispneia; o marcador de gravidade da doença determinado pelo escore FACED, predominou com grau leve. Assim, através deste trabalho será possível a elaboração de protocolos em políticas de saúde, garantindo uma melhoria na qualidade de vida desses pacientes.
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