Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise de prontuários com farmacoterapia de analgésicos opióides no ambiente hospitalar

2024; Volume: 7; Issue: 14 Linguagem: Português

10.55892/jrg.v7i14.1228

ISSN

2595-1661

Autores

Alana Carolina Alberton, Isabela Tavares Rampim, Dayane Kally Sabec-Pereira,

Tópico(s)

Pharmaceutical studies and practices

Resumo

A dor é uma experiência comum que afeta a vida das pessoas de formas variadas, estando presente nos hospitais de forma extensa. Os opioides são recorrentemente utilizados para tratamento de dores intensas constantes, em especial na dor nociceptiva, que está associada a danos teciduais, como em pós-cirúrgicos e traumas severos. Embora o uso dos opioides demonstrem eficácia no alívio da dor intensa, o uso prolongado pode acarretar danos à saúde, como depressão respiratória e redução da mobilidade gástrica. Porém, os efeitos mais preocupantes quando se trata de opioides são a tolerância, a dependência e a hiperalgesia. Portanto, a prescrição desses medicamentos deve ser monitorada e adaptada para minimizar os potenciais riscos e otimizar o tratamento. Dessa forma, o objetivo da pesquisa consiste em identificar e conhecer o perfil terapêutico dos prontuários médicos sobre o uso de analgésicos opioides em um hospital localizado na região oeste do Paraná. A metodologia desta pesquisa trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa e quantitativa, caracterizada pela natureza descritiva, por meio da análise de prontuários médicos. Durante a pesquisa foram analisados 198 prontuários, dos quais 100 constavam o registro do uso de opioides. Observou-se que os opioides prescritos com maior frequência foram: tramadol, fentanil e morfina. Um outro dado relevante identificado está relacionado com a prevalência de 61% de pacientes do gênero feminino com idade de 29-39 anos. Observou-se também que a principal associação entre opioides está relacionado com a administração dos medicamentos fentanila e tramadol, porém com uso não concomitante. Os resultados ressaltam a necessidade de estratégias visando uma prescrição mais consciente, considerando alternativas não opiodes sempre que possível. Destaca-se a importância da vigilância continua dos profissionais da saúde para garantir a eficácia do tratamento e minimizar potenciais riscos devido ao uso de opioides.

Referência(s)