Artigo Acesso aberto

Alterações fonéticas em usuários de aparelhos ortodônticos: revisão de literatura

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 6 Linguagem: Português

10.55905/oelv22n6-191

ISSN

1696-8352

Autores

Marcelo de Morais Curado, Maria Teresa Maiolini, Olívia Maria de Carvalho Figueiredo, Cassio Bernard Alves Campos, Andersom José Moreira de Oliveira Melo, Neiva Fernandes de Jesus, Daniel Rey de Carvalho, Sérgio Bruzadelli Macedo,

Tópico(s)

Cleft Lip and Palate Research

Resumo

Introdução: Este estudo faz uma revisão da literatura, para investigar os tipos de aparelhos ortodônticos que causam alteração na fala, avaliar e descrever as alterações fonéticas causadas por eles e verificar os métodos de avaliação utilizados nessas literaturas. Com isso será possível identificar as evidências científicas relacionadas aos mecanismos de dificuldades na fala, trato fonético e adaptação dos pacientes. Objetivo: Para alcançar tal, a ortodontia conta com diversos tipos de dispositivos: alinhadores ortodônticos removíveis, aparelhos fixos colados nos dentes pela face vestibular ou pela face lingual, alinhador e contenção de hawley. Os aparelhos fixos podem ser convencionais e autoligáveis. Os convencionais têm o arco preso aos braquetes por meio de borrachinhas. Já os autoligáveis, possuem o arco ligado diretamente nos braquetes sem a necessidade das borrachinhas. Esses aparelhos podem levar a dificuldades na fala e desconforto oral, visto que as alterações dentárias e ósseas podem interferir nas funções de mastigar, deglutir, falar e respirar. Métodos: Foram realizados estudos em indivíduos, variando de 20 a 42, de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 37 anos. Os critérios de exclusão foram: fissura labial, fissura mandibular, fissura palatina, fissura velar, e história de distúrbios auditivos e de fala. Resultado: A avaliação fonoaudiológica se torna essencial no tratamento das alterações da musculatura orofacial e das alterações funcionais, desde modo, a fonoaudiologia e a ortodontia possuem ações intrinsecamente ligadas. É fundamental a avaliação da necessidade de fonoterapia antes, durante e após o tratamento dentário, para adaptação da língua, lábios e respiração. Conclusão: O grau de comprometimento fala está relacionada ao tipo de dispositivo ortodôntico (perfil) e a região em que este é posicionado, ou seja, quando comparados com aparatos instalados na face vestibular dos dentes, dispositivos situados na lingual/palatina promovem maior alteração na fala, bem como, demandam maior tempo para adaptação.

Referência(s)