Mapeamento do cultivo da bananeira por meio de ferramentas geotecnológicas livres
2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 6 Linguagem: Português
10.54033/cadpedv21n6-169
ISSN1983-0882
AutoresLuiz Pedro de Oliveira Mendes, Willer Fagundes de Oliveira, Gabriela Cristina Alves Custódio, Samy Pimenta, Joyce Costa Ribeiro, Ana Karolyne Pereira Barbosa, Nadiany Souza Silva, Arles Matheus Pickler de Barros do Vale,
Tópico(s)Banana Cultivation and Research
ResumoO mapeamento do uso e ocupação do solo é importante para a sustentabilidade e preservação dos recursos naturais. A Geociência, por meio do sensoriamento remoto, se dedica a quantificar áreas agrícolas e imagens de satélite podem ser utilizadas para identificar e mapear essas áreas. Neste estudo selecionou-se os municípios que fazem parte do Região do Jaíba e, também, alguns municípios adjacentes. Por meio da Base Cartográfica do IBGE, foram obtidos os limites vetoriais dos munícipios na extensão shapefile (.shp). Utilizou-se as imagens do satélite CBERS 4A, disponíveis no período seco (entre abril e setembro) do ano de 2022. As imagens selecionadas foram mescladas na seguinte ordem: bandas 2 (Green), 4 (NIR) e 3 (Red), e, utilizando o geoalgoritmo Pansharpening realizou-se o fusionamento da mesclagem anterior. Através do QGIS realizou-se o cálculo das áreas de cultivo e, em seguida, exportou-se os dados da tabela de atributos na extensão (.csv), para uma análise comparativa (coeficiente de correlação e determinação) com os dados fornecidos pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Todas as informações foram geoprocessadas e analisadas no Centro de Pesquisa em Geotecnologia Aplicada ao Semiárido (CEPGEO). Como resultados relata-se alta correlação entre as informações quantificadas pela CEPGEO em comparação às divulgadas pelo IMA. Entretanto, houve uma diferença de 1.848,3 ha entre os levantamentos, com a CEPGEO mapeando 15.765,12 ha destinadas ao cultivo da bananeira nos municípios avaliados. As informações levantadas nesta pesquisa são relevantes para o planejamento sustentável da fruticultura norte mineira. Além disso, os dados podem fortalecer a representação política e institucional dos fruticultores da região no país.
Referência(s)