Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Avaliação da estabilidade e atividade antioxidante de formulações com o extrato de Mangifera indica L.

2024; Volume: 48; Linguagem: Português

10.15343/0104-7809.202448e15832024p

ISSN

1980-3990

Autores

Sandy Ji, Priscila Alves Balista, Michelli Ferrera Dario, Flávia Sobreira Mendonça Gonçalves,

Tópico(s)

Psidium guajava Extracts and Applications

Resumo

A elevada produção global de Mangifera indica gera uma considerável quantidade de resíduos, como cascas e sementes que são frequentemente descartados. O aproveitamento desses subprodutos promove uma abordagem mais sustentável, reduzindo impactos ambientais e abrindo novas perspectivas na área fitocosmética. A casca apresenta metabólitos secundários conhecidos principalmente por suas propriedades antioxidantes, destacando-se os compostos fenólicos. Esses antioxidantes são capazes de retardar a velocidade de oxidação promovida por radicais livres formados por fatores externos ou fisiopatológicos. Assim, antioxidantes naturais extraídos a partir de espécie vegetal estão sendo cada vez mais estudados para aplicação na indústria cosmética e farmacêutica. O potencial fitocosmético do extrato glicólico da casca de M. indica L. var. Tommy Atkins em três bases galênicas (gel de Carbopol®, gel-creme e gel de Estagel®) foi avaliado por meio dos ensaios de atividade antioxidante, pelo método do radical DPPH, e estudos de estabilidade. As formulações com o extrato apresentaram-se estáveis e compatíveis para o uso tópico, pois não foram verificados sinais de instabilidade como alteração das características organolépticas e do pH. Em relação à atividade antioxidante, formulações com o extrato apresentaram potencial antioxidante, porém a formulação com Carbopol® e gel-creme apresentaram melhor desempenho em relação ao Estagel®. Após 30 dias de estabilidade preliminar em diferentes condições de temperatura (40,0 ± 2<0°C, 20,0 ± 5,0°C, 5,0 ± 2,0°C) houve redução de atividade antioxidante somente no gel de Carbopol® armazenado sob elevada temperatura, indicando a melhor forma de armazenamento. Diante disso, os resultados sugerem a promissora incorporação de M. indica L. var. Tommy Atkins em bases cosméticas.

Referência(s)
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