A música não vai parar...
2024; Volume: 29; Issue: 2 Linguagem: Português
10.35168/1980-5276.utp.interin.2024.vol29.n2.pp13-37
ISSN1980-5276
AutoresHeloísa De Araújo Duarte Valente, Andresa Moreira Angueira,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoO presente artigo parte do conceito de paisagem sonora, elaborado pelo compositor R. Murray Schafer (2001), com o intuito de analisar a aceitação pacífica de ruídos, incorporados na vida cotidiana contemporânea, de maneira despercebida. O filme O som do barulho (Sound of noise, 2010) traz à cena o questionamento, por meio do argumento da obra. Numa sátira cheia de elementos tragicômicos, desenvolve-se uma narrativa que visa problematizar a responsabilidade da sociedade ante a paisagem sonora. A partir de conceitos elaborados por Schafer (2001), tendo como perspectiva a ecologia acústica e o artivismo (Mourão, 2013), praticado pelos personagens da trama, pretende-se avaliar em que medida aspectos como lugar da contestação, disputa pelo poder (político), por meio dos sons, podem interferir na organização social.
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