Uso de álcool durante o tratamento medicamentoso

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 7 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.7-030

ISSN

1988-7833

Autores

Matheus Amorim Grigorio, João Pedro Marinho Santana, Údyson Ávila Borges, Eduardo Raggio Gonzalez Rodrigues Leite, Gabriel Marques Abreu Xavier de Lima, Thales Nunes de Barros, Ana Carolina Lustosa Araújo Souza, Ivan Marcos de Oliveira Filho, Fabiana Pimpão de Oliveira, Tatiana Paranhos de Campos Gontijo, MARIA LUIZA VARGAS TRISTÃO, Edilson Santos de Oliveira Júnior, Daniel de Oliveira Araújo, Danilo de Lima Almeida, João Miguel Barreto Silva,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Introdução: Este trabalho aborda a combinação delicada de álcool e medicamentos, destacando os efeitos prejudiciais do álcool no sistema nervoso central e nos órgãos do corpo. O álcool passa por um complexo processo metabólico após a ingestão, afetando a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de medicamentos. Essas interações podem comprometer a eficácia do tratamento e aumentar os riscos à saúde, enfatizando a necessidade de conscientização entre profissionais de saúde e pacientes. Evitar o álcool durante o uso de medicamentos é uma escolha sensata e protetora. Metodologia: Este trabalho é uma revisão de literatura com base em artigos de 2019 a 2023, em português, espanhol e inglês, obtidos das plataformas SciELO e PubMed. Foram incluídos textos completos, teses, dissertações, capítulos de livros, monografias e artigos em revistas e periódicos científicos. Foram utilizados descritores em saúde (DeCS) como "Álcool", "Tratamento" e "Medicamento" para avaliação dos textos. Resultados: O álcool tem efeitos prejudiciais no sistema nervoso central e nos órgãos, variando entre indivíduos. Sua absorção ocorre no intestino delgado e no estômago. O álcool afeta diversos órgãos, contribuindo para doenças ou interferindo nos efeitos dos medicamentos. No cérebro, estimula a liberação de serotonina, afetando o humor. No estômago, altera a mucosa e aumenta a produção de ácido gástrico. O álcool também pode inibir a ação do hormônio antidiurético (ADH), aumentando o volume urinário. As interações entre álcool e medicamentos podem ser farmacocinéticas, absortivas, biotransformativas, excretoras ou hipoglicemiantes. Elas impactam a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de medicamentos, podendo resultar em efeitos indesejados. Conclusão: O uso combinado de álcool e medicamentos representa um sério risco à saúde e à vida. O álcool tem efeitos prejudiciais e interage de várias maneiras com medicamentos. Profissionais de saúde e pacientes precisam estar cientes desses perigos. Consultas médicas e uso responsável de medicamentos são fundamentais para a eficácia do tratamento e a proteção dos pacientes. Evitar o álcool durante o tratamento é a decisão mais segura e prudente para preservar a vida e o bem-estar.

Referência(s)