Cirurgia anti-refluxo e o risco de progressão no esôfago de Barrett

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 7 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.7-027

ISSN

1988-7833

Autores

Matheus Amorim Grigorio, G Saran, Júlia Pessoa de Melo Seixas, Victor Augusto da Silva Araujo, Maria Luiza Zoboli, Carolina Damaso Maia, Isabella Lopes de Oliveira, Eduardo Antonio Gigliotti, Lucas Borghetti Ribeiro, Arthur Pedroso Viecili, Tércio Ernandes Cruz de Melo, Adriano Gregório Queiroz Ito, Marcelo Anderson Nunes Santos, Pollyane Vieira de Almeida, Letícia Batista Jensen, Bruno Manliang Liu, Fernando Jyo Suguita,

Tópico(s)

Esophageal and GI Pathology

Resumo

Introdução: Ao analisar os quadros de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), presente em 12% da população, e suas progressões, entende-se que a sua escolha terapêutica deve abarcar diversos fatores adversos. O refluxo não tratado ou tratado de forma inadequada pode evoluir para uma metaplasia no último terço esofágico, denominado Esôfago de Barrett (EB), presente em até 10% dos casos de DRGE grave, que aumenta a predisposição de desenvolver adenocarcinoma dessa região. A terapêutica de escolha aborda medidas comportamentais diárias associadas ao trato gastrointestinal; farmacológicas, lideradas pela utilização de Inibidores de Bombas de Prótons (IBP) e cirúrgicas, denominada fundoplicatura laparoscópica, na qual tem o intuito de restaurar o esfíncter esofágico inferior. Ademais, pacientes com EB, na sua maioria, têm indicação cirúrgica e estudos esclarecem que após o reparo da barreira anti-refluxo o risco do desenvolvimento dessa metaplasia regride, majoritariamente. Entretanto, não exclui a presença de progressão e a predisposição à displasia permanece existindo.

Referência(s)