Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DO PENDUCÚLO DE CAJUAÇU (Anacardium giganteum)

2024; Faculdade Novo Milênio; Volume: 17; Issue: 7 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v17n7-016

ISSN

1981-223X

Autores

Heloíza Verena Alves Pinheiro, Athiê Rames França Nunes, Charles Alberto Brito Negrão, Alanda de Oliveira Paixão, Ewerton Carvalho de Souza, Samantha Siqueira Pantoja, Antônio dos Santos Silva,

Tópico(s)

Phytochemistry Medicinal Plant Applications

Resumo

O cajuaçu (Anacardium giganteum Linn), uma espécie nativa da Amazônia, destaca-se pelo seu grande potencial de aproveitamento e valor nutricional. Neste estudo, objetivou-se a caracterização física e físico-química do pedúnculo (pseudofruto) dessa fruta. Foram analisadas amostras coletadas nos municípios de Bragança e Augusto Corrêa, no nordeste do Estado do Pará. Observou-se uma acidez elevada, com 1,30 g/100g e 0,73 g/100g de ácido cítrico, respectivamente, e um pH ácido, sendo 3,38 e 3,92. Além disso, o teor de sólidos solúveis totais foi de 14,14° Brix e 11,11° Brix, com umidade de 86,26% e 89,36%, valores esses compatíveis com os padrões de qualidade estabelecidos para a polpa de caju (Anacardium occidentale L.) e com valores existentes na literatura para essa mesma fruta. Em comparação ao caju-comum, o cajuaçu apresentou teores de açúcares redutores mais baixos (4,66% e 5,50%) e densidade de 1,01 g/mL e 1,00 g/mL. Por outro lado, a condutividade elétrica mostrou-se superior, com 0,79 mS/cm e 0,59 mS/cm. As técnicas multivariadas aplicadas revelaram uma discriminação parcial, mas elevada, das amostras conforme a sua origem, sendo que a técnica de discriminante linear foi capaz de classificar corretamente 100 % das amostras. Esses resultados são fundamentais para ampliar o conhecimento sobre polpas de cajuaçu preenchendo uma lacuna de informações sobre a espécie.

Referência(s)
Altmetric
PlumX