
Adenocarcinoma em interposição colônica por Doença Esofágica Prévia: Relato de caso e revisão de literatura
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n3-499
ISSN2595-6825
AutoresEnny Luana Carmo de Vasconcelos, Marcel de Aguiar Raposo da Câmara Coelho, Bruna Valessa Dias Rodrigues, Juan Eduardo Rios Rodriguez, Márcio Neves Stefani,
Tópico(s)Metastasis and carcinoma case studies
ResumoIntrodução: A interposição de colón para substituição esofágica tem sua função quando há necessidade de ressecção parcial ou total do esôfago, como opção a tubulização gástrica. No entanto, predispõe a neoplasias colônicas devido a exposição de substâncias gástricas ou biliares, apesar de ser raro na literatura. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 73 anos, submetida à esofagocoloplastia retro-esternal utilizando cólon direito devido estenose cáustica há 45 anos. A avaliação endoscópica de substituto esofágico evidenciou lesão vegetante. A lesão foi analisada histologicamente, onde foi evidenciado adenoma túbulo-viloso com displasia de alto grau. Optado por ressecção de esôfago e da porção colônica e reconstrução com tubo gástrico, com achado de adenocarcinoma de cólon em anatomopatológico. Discussão: a possibilidade de neoplasia colônica em interposições não deve ser descartada, já que apesar de rara, há um aumento teórico de risco devido a exposições a substâncias gástricas. O cuidado pós-operatório deve ser intensivo, devido ao porte cirúrgico. Conclusões: deve-se manter o seguimento em pacientes com interposição colônica, adequando a necessidade de rastreio neoplásico, assim como vigilância de sintomas, evitando quadros mais avançados e inoperáveis.
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