Artigo Acesso aberto

Técnicas e eficácia da ablação por cateter para tratamento da fibrilação atrial

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n3-426

ISSN

2595-6825

Autores

Kaline dos Santos Kishishita Castro, Camila Coelho Chaves Gaspar, Jonathan Barbosa Castro, João Pedro Camelo de Sousa, Beatriz Furtado Ferro, H. Alvim, Bruna Vital Pereira Moreira, Gustavo Vijano da Silva Souza, Ana Samily Castro Mousinho, João Gabriel Gomes Araujo, Ricardo Abdala Lima, Otávio Lima de Arruda Sobrinho, Suellen Carvalho de Mendonça Gusmão, Amanda Henrique Santana, Carlos José Mendes Vasconcelos Filho, Jáder José Sales Montenegro, Thiago Alberto Brasil Fraga, Dariany Ribeiro Meireles, Claudio Marques da Silva, Ariel Tavares Santiago, Rafaela Oliveira Bezerra da Silva, Marisa de Sá Freitas, Bianca Regina Martins Nunes Araújo, Anderson dos Santos Freire, Gabriele Lopes Carvalhal, Antônio Joaquim Araújo Júnior, Maria Germana Lopes de Lucêna, Eduardo Leandro Almeida de Lima, Letícia Carvalho Martins, Camila Ângelo Vidal de Figueiredo, Alexandre Nava Fabri,

Tópico(s)

Cardiac pacing and defibrillation studies

Resumo

A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia cardíaca comum e crônica que afeta a qualidade de vida e está associada a um aumento do risco de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e mortalidade. A ablação por cateter é uma intervenção crucial para pacientes com FA paroxística refratária a medicamentos, com duas técnicas principais: crioablação e ablação por radiofrequência (RF). Este estudo visa comparar a eficácia, segurança e impacto na progressão da doença entre essas duas técnicas. Baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, a crioablação e a ablação por RF demonstraram eficácia comparável na manutenção da liberdade de FA, porém a crioablação reduziu significativamente o tempo de procedimento. No segundo estudo, a ablação por RF foi mais eficaz na prevenção da progressão da FA paroxística para formas persistentes, indicando um impacto positivo a longo prazo na evolução da doença. No terceiro estudo, a análise das taxas de complicações revelou que ambas as técnicas possuem perfis de segurança semelhantes, sem diferenças significativas nos eventos adversos. Em resumo, a crioablação e a ablação por RF são eficazes no tratamento da FA, com a crioablação oferecendo benefícios operacionais e a RF mostrando maior eficácia na prevenção da progressão da doença. Esses achados destacam a necessidade de uma abordagem personalizada na escolha da técnica de ablação, considerando os desfechos imediatos e a longo prazo.

Referência(s)