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Estimulação da neuroplasticidade na reabilitação de adultos pós acidente vascular cerebral: uma revisão integrativa

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n4-019

2595-6825

Pedro Rodrigues Teixeira, Lucca Tamara Alves Carretta, Leonardo Santana, Luiza Pardinho Couto, Rodrigo Martins Guarçoni Duarte, Áurea Barcelos Sperandio, Juliana Cardoso de Souza Custódio, Loise Cristina Passos Drumond, Marcela Souza Lima Paulo,

Neurological Disorders and Treatments

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC), segunda maior causa de morte mundial, desencadeia um processo complexo de reabilitação mediada pela plasticidade neuronal. Apenas 5 a 20% dos pacientes afetados conseguem recuperar completamente a função do membro comprometido. Objetivo: Compilar os diferentes métodos de estimulação da plasticidade neuronal na reabilitação de adultos após um AVC. Método: Revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no PubMed. Utilizou-se uma combinação dos termos "neural plasticity" AND (stroke OR AVC OR CVA) AND rehabilitation AND adult. Foram incluídos artigos originais publicados entre 2017 e 2022, disponíveis na íntegra e gratuitamente em português e inglês. A exclusão dos artigos foi feita a partir da leitura do título e do resumo, selecionando aqueles que se relacionavam ao objetivo. Resultados: Todos os tratamentos investigados demonstraram um aumento nos escores da escala Fugl-Meyer, indicativo do estímulo da plasticidade neuronal e melhora na qualidade de vida. Entre esses tratamentos, destacou-se a realização de exercícios aeróbicos forçados de média a alta intensidade, que foi capaz de produzir estímulos para promover uma maior sinaptogênese. Outros tratamentos relevantes foram o uso de técnicas de estimulação magnética transcraniana associada à terapia ocupacional, uso de exoesqueleto de mão robótica e o uso de realidade virtual na neurorreabilitação. Conclusão: Os tratamentos que promovem a plasticidade neuronal apresentam resultados superiores em comparação com abordagens que não exploram essa capacidade. Isso resulta em uma reabilitação mais eficaz após o AVC. No entanto, são necessários mais estudos para compreender completamente o impacto direto dessas intervenções.