REVISÃO INTEGRATIVA DOS BENEFÍCIOS DO TAS-102 NO TRATAMENTO DE TERCEIRA LINHA DO CÂNCER COLORRETAL METASTÁTICO

2024; Volume: 4; Issue: 7 Linguagem: Português

10.56083/rcv4n7-035

ISSN

2764-7757

Autores

Marcelo Vinícius Pereira Silva, Elielson Mendonça de Oliveira, Gyovanna Beal Barbieri Antunes, Beatriz Rodriguez Ramos, Rodrigo da Fonseca Farhat, Isabelly Alves Ernesto, Rafael Santiago Gomes, Jemille Victória Pires dos Santos, João Paulo Fontinele de Oliveira Souza, Tiago Danilo Sisti, João Pedro Aquino dos Santos, Milena Fernanda de Oliveira Fernandes, Pedro Henrique de Azambuja Carvalho, Carolina Marques, Marcella Borges da Luz, Alessandra Aparecida Bonfim Pinheiro, Camila Marciele Caetano de Sá, Diego Souza Gualberto,

Tópico(s)

Gastric Cancer Management and Outcomes

Resumo

Introdução: O TAS-102, uma combinação de trifluridina (FTD) e tipiracil (TPI), é usado no tratamento de terceira linha do câncer colorretal metastático. A trifluridina interfere na síntese de DNA e a tipiracil aumenta sua concentração plasmática. Este estudo avalia os benefícios do TAS-102, incluindo eficácia, toxicidade, impacto na qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. Metodologia: A pesquisa, realizada em outubro de 2023, utilizou uma revisão integrativa da literatura no PubMed. Termos de busca incluíram “TAS-102 or trifluridine/tipiracil”, “colorectal cancer”, “survival” e “quality of life”, focando em artigos publicados entre 2018 e 2023. Foram analisados 15 estudos. Resultados: O TAS-102 mantém a qualidade de vida dos pacientes e tem um perfil de toxicidade controlável, com neutropenia sendo o efeito adverso mais comum. A sobrevida mediana foi de aproximadamente 7 meses, com casos excepcionais de sobrevida prolongada. Comparado ao regorafenibe, o TAS-102 mostrou-se mais custo-efetivo e viável tanto como monoterapia quanto em combinação com outros tratamentos.Discussão: O TAS-102 é uma opção promissora, preservando a qualidade de vida e proporcionando benefícios modestos na sobrevida dos pacientes com câncer colorretal metastático. Os efeitos adversos são manejáveis, com a neutropenia sendo a toxicidade mais frequente. Estudos de custo-efetividade e casos clínicos reforçam a viabilidade do TAS-102. No entanto, a resistência ao tratamento e a necessidade de biomarcadores preditivos de resposta são desafios a serem superados. Conclusão: O TAS-102 é bem tolerado para o tratamento de terceira linha do câncer colorretal metastático, preservando a qualidade de vida e prolongando modestamente a sobrevida dos pacientes. Futuras pesquisas devem focar na personalização do tratamento e na investigação de combinações terapêuticas para otimizar os resultados clínicos e econômicos.

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