
Pro-Asterion
2023; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
10.26512/dasquestoes.v16i1.51476
ISSN2447-7087
Autores Tópico(s)Youth Culture and Social Dynamics
ResumoO presente ensaio busca analisar o sinofuturismo a partir da tentativa de responder à pergunta de Galliano (2021): “qual é a cosmotécnica latino-americana?”. Para tanto, foi necessário traçar uma mitologia respectiva, que gerou uma cosmologia e, por fim, uma cosmotécnica. Possuindo uma origem ambígua e complexa, as sociedades latino-americanas buscaram “criar” sua mitologia na ficção. Por isso, foram utilizados autores que dialogam com as vanguardas futuristas de alguma maneira, quiçá sendo seus representantes à maneira latina: Mário de Andrade e Jorge Luis Borges. Em seus respectivos personagens Macunaíma e Asterion, os autores colateralmente provocaram uma identidade mitológica positiva. Utilizando a mitologia “dualista” dos latino-americanos e artigos recentes que analisam o sinofuturismo como fruto de um movimento diaspórico mais do que interno à China, propõe-se um Haiguifuturismo em seu lugar.
Referência(s)