El progreso hacia la muerte: aceleración y autodestrucción en Nick Land y Thomas Pynchon
2021; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português
10.26512/dasquestoes.v12i1.25507
ISSN2447-7087
Autores Tópico(s)Comparative Literary Analysis and Criticism
ResumoNeste artigo, tenta-se descrever o aceleracionismo de Nick Land na forma de um tesão-pra-morte, para compará-lo e contrastá-lo com as fantasias sexuais de aceleração técnica contidas no romance Arco-Íris da Gravidade, de Thomas Pynchon (1973). Discordando da declaração de Benjamin Noys em Malign Velocities de que o romance pode ser lido em chave aceleracionista, o artigo tentará retraçar a matriz colonial e ecológica dos pontos cegos da visão aceleracionista de Land e botá-la em oposição à crítica sustentada de Pynchon ao imperialismo como forma de dominação histórica com dimensões econômicas, energéticas e sexuais. Pynchon demonstra em seu livro ”” uma sátira extensa das neurose masculinas de dominação técnica ”” que é possível diagramar a apetição sexual para além do circuito moderno da apetição para a morte.
Referência(s)