Artigo Acesso aberto

ANÁLISE COMPARATIVA DAS TÉCNICAS DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA NACIRURGIA ONCOLÓGICA

2024; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.36692/v16n1-151r

ISSN

2178-7514

Autores

Geisy Natiele Borges Ribeiro, Henrique Polizelli Pinto Neto, Humberto Leonardo Guimarães Filho, João Lindolfo Cunha Borges, Anelismar Silva Rezende Filho, João Otávio Leal Farina, Luana Lemes De Paula Ribeiro Duarte, Clara Silva Rios, Milena Trento Bonifacio, Wanessa Cândida Queiroz Belfort,

Tópico(s)

Palliative and Oncologic Care

Resumo

A reconstrução mamária após a cirurgia oncológica é essencial para restaurar a estética da mama e o bem-estar das pacientes, mitigando os impactos psicológicos e físicos significativos da mastectomia. Este estudo revisou diversas técnicas, incluindo implantes de silicone, retalhos autólogos, técnicas combinadas e inovações como células-tronco e engenharia de tecidos, utilizando uma revisão sistemática da literatura dos últimos 10 anos em bases de dados como PubMed e Scopus. Os implantes de silicone oferecem alta satisfação estética, mas com riscos de complicações como contratura capsular. As técnicas de retalhos autólogos, embora mais complexas e exigindo maior tempo de recuperação, proporcionam resultados estéticos naturais e duradouros, com menor risco de complicações a longo prazo. As técnicas combinadas são promissoras para casos de tecido mamário insuficiente, mas apresentam maior complexidade e riscos adicionais. Inovações tecnológicas como o uso de células-tronco ainda estão em fases iniciais de estudo, mas prometem abordagens menos invasivas e resultados mais personalizados. Os avanços na cirurgia reconstrutiva melhoram significativamente a qualidade de vida das pacientes, aumentando a autoestima e a imagem corporal. No entanto, a variabilidade dos resultados e a necessidade de padronização dos procedimentos ressaltam a importância de mais pesquisas. Esta revisão destaca a importância de uma abordagem personalizada na escolha das técnicas de reconstrução, oferecendo informações essenciais para decisões clínicas e a melhoria da qualidade de vida das pacientes com câncer de mama.

Referência(s)