ANÁLISE COMPARATIVA DO USO DE LISDEXANFETAMINA E DE METILFENIDATO NO TRATAMENTO DO TDAH

2024; Volume: 6; Issue: 7 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n7p947-964

ISSN

2674-8169

Autores

Vinícius Ramos Ribeiro, Clara Lira Armbrust Ribeiro, Paulo de Morais Andrade Lima Neto, Camila Venceslau Rodrigues de Figueiredo, Gabriel Barros Silva, Luís Filipe Oiticica Rodrigues Brooman, Fernanda de Souza Margarida, Leonardo Tavares Figueira, Ênio Sibério de Melo Ferreira Filho, Pâmela Morett de Sena Sarmento, Arthur Wanderley Bione do Rêgo, Mariana Queiroz de Assis, Leonardo Serrano de Moraes, Manuela de Barros Lins Pereira, Thamara Riana de Aguiar Barbosa Interaminense Guerra, Brenda Paulino dos Santos, Nauany Reis Zordan, Marilia Helena Melo da Cunha Amaral, Yuri Eulálio Raposo Lacerda, Rosa de Lourdes Beltrão Firmino Neta, Camilly Vitória Cardoso Pinheiro, Matheus Alessandro Callou Freire, Francisco Hudson Leite Mendonça Landim, Rebeca Claudia Cabral Correia, Clicia Oliveira Borges, Mauro Gonçalves de Morais Filho,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

Considerando a crescente prevalência do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a necessidade de intervenções terapêuticas eficazes e seguras, esta pesquisa objetivou realizar uma análise comparativa entre lisdexanfetamina e metilfenidato no tratamento do TDAH. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica qualitativa abrangente, utilizando fontes como Scielo, Google Acadêmico, revistas científicas, repositórios institucionais e bibliotecas virtuais, sem limitação de período específico. Desse modo, observou-se que ambos os medicamentos demonstraram eficácia na redução dos sintomas do TDAH. A lisdexanfetamina apresentou um efeito mais prolongado e consistente na neurotransmissão dopaminérgica e um perfil de efeitos colaterais potencialmente mais favorável, com menos relatos de efeitos adversos graves em comparação ao metilfenidato. O metilfenidato, por sua vez, mostrou eficácia significativa, especialmente em curto prazo. Conclui-se que tanto a lisdexanfetamina quanto o metilfenidato são opções terapêuticas válidas para o tratamento do TDAH, com vantagens específicas em diferentes contextos clínicos. A escolha entre esses medicamentos deve considerar as características individuais dos pacientes e as evidências de eficácia e segurança disponíveis, contribuindo para a otimização do tratamento e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com TDAH.

Referência(s)