Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Ocupar e resistir

2024; UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO; Linguagem: Português

10.26843/ae.v17iesp.2.1323

ISSN

1982-8632

Autores

Sandra Aparecida Riscal, Ana Maria Stabelini,

Tópico(s)

Education Pedagogy and Practices

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar as especificidades e novidades presentes nas manifestações das ocupações dos estudantes secundaristas do estado São Paulo no final de 2015, por meio de algumas categorias-chave, a saber: práxis política, autogestão e democratização das escolas, fundamentadas no pensamento de Rosa Luxemburgo e Maurício Tragtemberg. Inicialmente, apresentamos a origem do movimento, seus antecedentes, os meios pelos quais se propagou entre as escolas e suas repercussões. Foi imperativo, para o embasamento da análise, um breve estudo dos conceitos abordados. Analisamos, ainda, o conteúdo do material veiculado, considerando-se sua intersecção com as concepções de autogestão, democracia participativa e práxis política. Os dados do estudo foram coletados e sistematizados consultando-se diferentes fontes como mídias, entrevistas, e publicações sobre o tema. Concluiu-se que as ocupações das escolas estaduais paulistas em 2015 foi uma genuinamente autogestionária que possibilitou a constituição de uma práxis política.

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