Vias de sinalização da insulina: uma revisão da literatura
2024; Volume: 5; Issue: 3 Linguagem: Português
10.46919/archv5n3espec-115
ISSN2675-4711
AutoresKarla Cristina Angelo Faria Gentilin, Cleuza Gabriella de Almeida Silveira, Isadora Andrade Porto Campos, Leonardo Rezende Filho,
Tópico(s)Metabolism, Diabetes, and Cancer
ResumoIntrodução: Descoberta há mais de cem anos, a insulina é um hormônio anabólico secretado pelas células β das ilhotas pancreáticas em resposta ao aumento dos níveis de glicose circulante no organismo. É um hormônio com efeitos metabólicos potentes, primordial na regulação da homeostase de glicose em vários níveis. As vias de sinalização da insulina, sua interação com receptores e seus mecanismos de ação são rigorosamente regulados, sendo um desafio para as pesquisas. No entanto, a compreensão desses eventos pode resultar em avanços no tratamento de resistência insulínica, como na obesidade e no diabetes tipo 2. Portanto, o presente artigo tem por objetivo realizar uma revisão da literatura do conhecimento atual sobre as vias de sinalização da insulina. Materiais, sujeitos e métodos: Para a elaboração deste artigo de revisão, foram consultados artigos científicos e de revisão publicados e referenciados no PubMed e SciELO entre 1994 e 2023. Resultados e discussão: Estudos mostram que há diversas etapas na sinalização intracelular da insulina. Essa sinalização se inicia com a ligação da insulina a um receptor de membrana pertencente a uma família de receptores ativados por ligantes e tirosina quinase, que possuem uma série de propriedades fisiológicas e bioquímicas únicas, seguindo-se pelos substratos do receptor de insulina, a fosfatidilinositol 3-quinase (PI 3-quinase), a via proto-oncogene CAP/proteína adaptadora Cbl, as cascatas de fosforilação estimuladas pela insulina, a regulação da síntese de glicogênio e a regulação da síntese e degradação de lipídeos. Essa caracterização detalhada da química da insulina permitiu a síntese de muitos derivados para intervenções terapêuticas. Considerações finais: Embora ainda existam lacunas a serem preenchidas na compreensão dos mecanismos da insulina, são nítidos o progresso científico e o desenvolvimento de terapêuticas que esses estudos proporcionaram, impactando diretamente o tratamento de doenças com alta taxa de prevalência.
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