
“Entre nós, o branco quer logo ser nobre”
2024; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 11; Issue: 21 Linguagem: Português
10.26512/rhh.v11i21.51739
ISSN2318-1729
AutoresMarcus Vinícius de Freitas Rosa,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoSeguindo os caminhos abertos pelos estudos críticos da branquitude e estabelecendo diálogo com a bibliografia sobre escravidão, o tema central deste artigo é a cor branca. O objetivo principal é decifrar os significados de ser branco no Brasil escravista, durante o período compreendido entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Considerando que os critérios de classificação social vigentes naquele momento foram herdados do Antigo Regime português e modificados no cotidiano das relações sociais locais, busca-se identificar algumas conexões entre os significados da brancura elaborados na Europa e nas colônias portuguesas em diferentes partes do globo para, em segundo momento, investigar mais demoradamente o contexto brasileiro. As reflexões se baseiam em fontes variadas, tais como dicionários, cartas régias, registros de viajantes, jornais e estatutos de pureza de sangue.
Referência(s)