Softwares de ampliação virtual da realidade como meio de melhora de distúrbios neurológicos em crianças: uma revisão sistemática

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 7 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.7-223

ISSN

1988-7833

Autores

Gabriel Antonio Mouta Gomes, Gabrielly Lopes Rodrigues, Íria Mariana de Medeiros Araujo, Josefa Izabele Lopes Batista, Maria Eduarda Dantas Peronico Sobral, NATHÁLIA CARLOS DE FREITAS LIMA QUEIROGA, Milena Nunes Alves de Sousa, Andreia Dias do Vale Melo, Guilherme José Spindola Cordeiro,

Tópico(s)

Children's Physical and Motor Development

Resumo

O emprego da Realidade Virtual (RV) no tratamento de distúrbios neurológicos em crianças proporciona ambientes interativos e imersivos para a reabilitação neurológica pediátrica. A tecnologia consegue superar barreiras geográficas e facilitar o acesso aos serviços de reabilitação, contribuindo para reduzir disparidades no acesso à saúde infantil. Analisar o uso da realidade virtual no tratamento e reabilitação de crianças com condições neurológicas comparado à métodos tradicionais. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, tendo como base a pergunta “O uso de tecnologias de realidade virtual em comparação com fisioterapia tradicional auxilia no tratamento e reabilitação de crianças com condições neurológicas?”. A partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em inglês, associados ao operador booleano AND: “Virtual Reality”, “Neurological Rehabilitation” e Pediatrics, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em cinco bases de dados: Elton B. Stephens Company (EBSCO), Biblioteca Nacional de Medicina (PUBMED), Europe PubMed Central (Europe PMC), Portal de Periódicos Capes e Rede de Revistas Científicas da América Latina e Caribe, Espanha e Portugal (Redalyc). O critério de inclusão foi ser uma pesquisa de ensaio clínico randomizado e como critério de exclusão, casos de duplicidade e que não corresponderam com a pergunta da pesquisa. Os estudos selecionados indicaram progressos pouco significativos em aspectos como habilidades motoras e cognitivas na reabilitação infantil com a adesão a esse tratamento. Os achados dos estudos selecionados indicaram não haver diferenças significativas no desfecho clínico do tratamento dos distúrbios neurológicos com a RV quando comparado a terapias convencionais.

Referência(s)