
EFICÁCIA DO FEZOLINETANTE NO MANEJO DE SINTOMAS VASOMOTORES ASSOCIADOS À MENOPAUSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
2024; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.36692/xm4yya21
ISSN2178-7514
AutoresKarine Sarmento Santos, Adenilson Raimundo de Oliveira, Luiza Lira Amorim, Bárbara Leite Viana, Ana Luiza Almeida Alvarenga, Danielle Angeli Valverde Maia, Arthur Oliveira Campos Araújo, Wescla Magalhães Barreto, Sarah Tenório Muniz Cardoso, Roseneide Mascarenhas Carneiro, Jeová Júnior da Costa Viegas, Andrew Pereira da Silva,
Tópico(s)Science and Education Research
ResumoSintomas vasomotores (SVM) são caracterizados por ondas de calor e suores noturnos e acometem grande parte das mulheres durante o período de transição da menopausa. Dentre as opções de tratamento não hormonais preconizados por diretrizes para o manejo de SVM, está incluído o fezolinetante, desenvolvido para tratamento potencial de VMS associados à menopausa, sendo um medicamento antagonista seletivo não hormonal do receptor de neurocinina-3 (NK3R). O presente estudo de revisão buscou avaliar novos estudos acerca da eficácia e segurança do fezolinetante no manejo de sintomas vasomotores associados à menopausa, a partir de ensaios clínicos randomizados publicados na literatura médica atual. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos randomizados; artigos publicados no último ano (2023-2024); que possuíam texto completo disponível nos idiomas inglês, português ou espanhol e que abordassem acerca do uso do fezolinetante em mulheres com sintomas vasomotores associados à menopausa. Ficou constatado que o fezolinetante, nas doses de 30 mg e 45 mg, é eficaz na redução significativa da frequência e gravidade dos sintomas vasomotores em mulheres, sustentando seus benefícios até a 52ª semana de tratamento. Além de proporcionar uma melhora clínica substancialmente significativa, o fezolinetante foi geralmente bem tolerado, com efeitos adversos mínimos relatados. No entanto, são necessárias investigações adicionais para determinar a sensibilidade específica de subgrupos étnicos, como mulheres asiáticas, e para otimizar a dosagem ideal do fármaco nessas populações.
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