Teores de trigonelina, cafeína e ácidos clorogênicos em cafés Coffea canephora híbridos intervarietais naturais cultivados na Amazonia Ocidental
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 7 Linguagem: Português
10.55905/oelv22n7-295
ISSN1696-8352
AutoresJulyene Silva Francisco, Isabela Fernanda de Almeida, Claudimara da Silva Portela, Enrique Anastácio Alves, Rodrigo Barros Rocha, André Luiz Buzzo Mori, Marta de Toledo Benassi,
Tópico(s)Food, Nutrition, and Cultural Practices
ResumoConsiderando a limitação de dados na literatura para cafés da espécie C. canephora, o objetivo do trabalho foi estudar o perfil de compostos bioativos hidrossolúveis (trigonelina, cafeína e ácidos clorogênicos) de cafés híbridos intervarietais cultivados no estado de Rondônia, Brasil. Foram estudados dois genótipos (clones 05 e 66) resultantes da hibridação natural a campo das variedades Conilon e Robusta. As amostras foram provenientes de seis ambientes de cultivo na Amazônia Oriental (Alto Alegre dos Parecis, São Miguel do Guaporé, Nova Brasilândia D'Oeste, Porto Velho, Rolim de Moura e Alto Paraíso). Os teores de trigonelina, cafeína, ácidos clorogênicos totais (ACG) e 5-ACQ (principal isômero dos ACG) variaram, respectivamente, de 338 a 512 mg 100g-1, 1885 a 2862 mg 100 g-1, 1679 a 2911 mg 100 g-1 e 474 a 947 mg 100 g-1. Os genótipos apresentaram bom perfil de compostos bioativos, mas os teores de trigonelina, cafeína e ácidos clorogênicos variaram com o genótipo e local de cultivo. Para cafeína e ácidos clorogênicos (5-ACQ e ACG totais) observou-se interação entre genética e ambiente. De forma geral, entre os ambientes estudados, Porto Velho apresentou menor variabilidade na composição dos genótipos. Considerando o teor de compostos bioativos, destaca-se o potencial do clone 05 para cultivo em São Miguel do Guaporé e Alto Alegre dos Parecis e do clone 66, para Nova Brasilândia D'Oeste e Alto Paraíso.
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