Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudo morfológico e morfométrico da calcificação do ligamento petroesfenoidal em crânios humanos secos

2024; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS; Volume: 9; Issue: 3 Linguagem: Português

10.48017/dj.v9i3.2927

ISSN

2525-5215

Autores

Maria Marcelly Lucio Mota, Igor Hudson Albuquerque e Aguiar, Kaio Coura Melo Pacheco, Fernando José Camello de Lima, Renata Cristinny de Farias Campina, George Azevedo Lemos,

Tópico(s)

Meningioma and schwannoma management

Resumo

Estudos recentes têm sugerido que calcificações no Ligamento petroesfenoidal (LPE) podem aumentar a probabilidade de lesão do nervo abducente, resultando em paralisias idiopáticas do músculo reto lateral do globo ocular. No entanto, a literatura ainda é escassa na determinação da ocorrência destas calcificações e fatores associados. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de calcificações no LPE em crânios humanos secos do Nordeste brasileiro. Foram avaliadas a presença de áreas indicativas de calcificações em crânios pertencentes a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade Federal de Pernambuco. Cada ligamento foi classificado em quatro padrões a partir de parâmetros morfométricos, com o auxílio de um paquímetro digital: (1) Ausência de calcificações; (2) < 50%; 3- 50% a < 100% e, 4- calcificação completa. As análises estatísticas foram tabuladas no software estatístico jamovi, na versão 2.2.5, com nível de significância de 5%. 65.5% crânios apresentaram algum grau de calcificação. 56.4% apresentaram calcificação no lado direito e 40% no lado esquerdo. A classificação mais comum foi o tipo 2. A frequência de calcificação foi estatisticamente maior no lado direito. A frequência de calcificação no LPE foi elevada na amostra de crânios avaliados e mais frequentes ao lado direto. Mais estudos são necessários para elucidar melhor sua ocorrência, relação com os lados do crânio, sexo, idade e possíveis complicações clínicas.

Referência(s)
Altmetric
PlumX