Artigo Acesso aberto Produção Nacional

ANÁLISE COMPARATIVA DO USO DE INIBIDORES DA ALFA-GLUCOSIDASE E DE INIBIDORES DA DPP-4 NO TRATAMENTO DA DIABETES TIPO 2

2024; Volume: 6; Issue: 7 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n7p2623-2638

ISSN

2674-8169

Autores

Bruno de Vasconcelos Braga, João Vitor Cunha Lima Paranhos, Matheus Cortizo Carballal, Iasmim Camila Chaves Pessoa, Ariana Nicol Eugenio Vela, ⁠Leonardo Barroso de Moraes Santos, Arnóbio Ângelo de Mariz Neto, Maria Eduarda de Melo Silva Pessoa, T Carneiro, Rigoberto Rodrigues de Lima Filho, Ana Paula Guadagnin, Anderson Henrique Araquam da Silva Almeida, Arthur Emil Karlburger, Bianca Borges Pinto, Thamiris Carvalho de Souza, Dinarthe Dantas da Fonseca, Allana Carlos Torres, Alana Moury Fernandes Leite da Silva, Gabriel Santos da Silva, Jéssica Bittencourt Lisbôa, Keyze Mirelly Carneiro da Silva Ferreira, Mariana da Silva Carvalho Senna, Laura Stefani Da Costa Neres, Lisiane Nobuko Nagabe, Nathalia Brito Dumas, Sofia Dutra Morais,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

Considerando o crescente impacto da diabetes tipo 2 na saúde pública global, justifica-se a necessidade de explorar abordagens terapêuticas eficazes. Este estudo objetivou realizar uma análise comparativa entre inibidores da alfa-glucosidase e inibidores da DPP-4, ambos utilizados no manejo da diabetes tipo 2. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica qualitativa, abrangendo múltiplos idiomas, utilizando bases de dados como Scielo, Google Acadêmico, revistas científicas, repositórios e bibliotecas virtuais. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para selecionar estudos relevantes que abordassem a eficácia, efeitos colaterais, mecanismos de ação e impacto no controle glicêmico desses inibidores. Observou-se que os inibidores da DPP-4, como Sitagliptina e Saxagliptina, são eficazes na redução da glicemia de jejum e na hemoglobina glicada (HbA1C), além de apresentarem um perfil de segurança favorável. Por outro lado, os inibidores da alfa-glucosidase, como a Acarbose, destacam-se na redução da glicemia pós-prandial, mas são frequentemente associados a efeitos gastrointestinais adversos, como flatulência e diarreia. Conclui-se que ambas as classes de medicamentos têm suas vantagens específicas, sendo os inibidores da DPP-4 mais eficazes na redução da HbA1C e melhor tolerados, enquanto os inibidores da alfa-glucosidase são particularmente úteis para controlar a glicemia pós-prandial. A escolha do tratamento deve ser individualizada, considerando a eficácia, a tolerabilidade e as necessidades específicas dos pacientes. Estudos futuros podem explorar combinações terapêuticas para maximizar os benefícios e minimizar os efeitos adversos, bem como investigar tratamentos baseados em características genéticas e biomarcadores específicos para um manejo mais personalizado da diabetes tipo 2.

Referência(s)