Artigo Acesso aberto Produção Nacional

AVALIAÇÃO NEUROBIOLOGICA DO USO DA RITALINA EM PACIENTES NÃO PORTADORES DE TDHA

2024; Volume: 6; Issue: 7 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n7p2646-2668

ISSN

2674-8169

Autores

João Pereira da Costa Neto, Giselly Sales Tizolin Lopes, Samille Menezes Melo, Lucas Furtado Viana, Maria Eduarda Gomes Oliveira Costa, Victor Bezerra Lobo, Bruna Carla Saboia Sousa, Íris Machado Fernandes, Anna Júlia Matos Costa, Mirla de Araújo Melo, Júlia Malena Andrade Lima, RAPHAEL NUNES CAVALCANTI PEIXOTO, Sebastião Willo Abreu Lima, Sarah Lucia de Sousa Silva, Allison Luz Santos, Gabriel de Albuquerque Pedrosa, Daniel Martins Evangelista, Gislayne Fontenele Albuquerque Lourenço, Francisco Demontiez Prado Arrua Filho, Yan Prado Aguiar, Nayme Martins Evangelista, Livia Chagas Moreira, Ana Sabrina Braz Tomaz, Thaís Torres Balbino, Thyrso Moreira Parente, Marcelo Novais de Arêa Leão, Natanael Veras Cortez, Emanuel Davi Braga Leite Albuquerque, Davi Viana Souza Fontenele, Angelita Heloina Fonteles Castro Lima Filomeno, Pedro Henrique de Sousa Pinheiro Estevam,

Tópico(s)

Neural and Behavioral Psychology Studies

Resumo

O uso não terapêutico da Ritalina, ou metilfenidato, entre indivíduos sem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem aumentado, principalmente em ambientes acadêmicos, devido ao seu potencial para melhorar a atenção e o desempenho cognitivo. Este estudo revisa os efeitos neurobiológicos desse uso em indivíduos sem TDAH. Foram comparadas as alterações na atividade cerebral, especialmente no córtex pré-frontal e sistema límbico, investigadas mudanças na neurotransmissão dopaminérgica e avaliadas as diferenças no desempenho neuropsicológico antes e após o uso da Ritalina. A revisão incluiu artigos publicados entre 2011 e 2024 nas bases PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar, focando nos efeitos neurobiológicos da Ritalina em indivíduos sem TDAH. Resultados indicam que, apesar de melhorias temporárias na concentração e memória de trabalho, o uso prolongado pode causar ansiedade, taquicardia, alterações no apetite e dependência, além de reduzir a eficácia do medicamento devido à tolerância. Conclui-se que os riscos à saúde física e mental superam os benefícios cognitivos de curto prazo. É essencial conscientizar sobre os perigos do uso não prescrito da Ritalina e promover alternativas saudáveis para o aprimoramento cognitivo, além de desenvolver diretrizes baseadas em evidências para minimizar os riscos do uso não supervisionado de estimulantes.

Referência(s)