“O espectro da cor”: desvelando o racismo nacional na polifonia dos quilombos e das leis
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 7 Linguagem: Português
10.55905/cuadv16n7-151
ISSN1989-4155
AutoresAntônio Nacílio Sousa dos Santos, Kadja Lemos Silva, Carlos Rigor Neves, Kennya Rodrigues Nunes, Marcus Antonio Cunha Bezerra, Liliane Afonso de Oliveira, Luciandro Tassio Ribeiro de Souza, Alan Santos de Oliveira, Francisco Souto de Sousa Júnior, Tamara Saraiva de Assis, Gabriel Barbosa Mendes, Silvana dos Santos Costa Oliveira, Terezinha Sirley Ribeiro Sousa, Victor Claudio Gomes de Oliveira, Ana Cristina Gonçalves Teixeira Saraiva, Alisson Eduardo Maul de Farias,
Tópico(s)Migration, Racism, and Human Rights
ResumoA pesquisa promove uma análise abrangente do racismo nacional, revelando nuances através da diversidade de vozes e oferecendo uma perspectiva multifacetada e crítica sobre as questões raciais no Brasil. A pesquisa parte da obra “O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional” de Muniz Sodré (2023), onde o autor desafia a concepção de que o racismo no Brasil é unicamente “estrutural”, conforme defendido por Silvio Almeida. Sodré argumenta que o racismo no Brasil é também institucional e intersubjetivo. Dito isso, a pesquisa tem por objetivo elucidar a natureza do racismo no Brasil, empregando uma abordagem multidisciplinar que abrange as perspectivas historiográfica, sociológica, jurídica e educativa. A metodologia adotada é de natureza qualitativa (Minayo, 2016) e bibliográfica (Gil, 1999), envolvendo uma análise crítica de conceitos e teorias relacionadas ao racismo, com destaque para as contribuições de Mário Maestri, além de outros pensadores como Paulo Guiraldelli Junior e Valmir Batista Corrêa, entre muitos outros. A questão central da pesquisa é: “Qual é a natureza do racismo no Brasil e como ele se manifesta nas estruturas sociais e econômicas?” Os achados da pesquisa sugerem que o racismo não deve ser entendido apenas como uma estrutura fixa, mas como um fenômeno dinâmico moldado por contextos históricos e econômicos. Conclui-se que o racismo é um elemento necessário para a manutenção do capitalismo excludente e que sua erradicação demanda uma revolução nas práticas de sociabilidade cotidiana, de modo a transformar as bases econômicas e sociais da sociedade brasileira.
Referência(s)