
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
2024; Arche Scientific and Editorial Consultancy; Volume: 10; Issue: 7 Linguagem: Português
10.51891/rease.v10i7.14991
ISSN2675-3375
AutoresJoão Gabriel Medina Denizar, Mariana Quirino de Oliveira, Anna Flávia Rodrigues Mendonça, A. Rocha, Victória Braga e Fraga, Evelyn Botrel Mendes, Marco Vidal Assad Machado Vámszer, Vitoria Novaes Portella, Carolina Gonçalves Barcelos, Lucas Pinheiro Costa, Isabela Fonseca Salazar, Maria Paula Rabelo Gomes,
Tópico(s)Gastrointestinal disorders and treatments
ResumoA Doença Ulcerosa Péptica é uma condição crônica e recorrente que afeta a mucosa do trato gastrointestinal superior, manifestando-se principalmente no estômago e no duodeno. Esta patologia resulta de um desequilíbrio entre os fatores agressivos, como a infecção pelo Helicobacter pylori e o uso de anti-inflamatórios não esteroides, e os mecanismos de defesa da mucosa. A Doença Ulcerosa Péptica é prevalente em 5 a 10% da população global, com uma incidência anual de 0,1 a 0,3%. Apesar da redução nas taxas de incidência, hospitalizações e mortalidade nas últimas décadas devido aos avanços no diagnóstico e tratamento, a doença ulcerosa péptica continua sendo uma importante preocupação de saúde pública, associada a complicações graves, como hemorragias e perfurações, que podem levar à hospitalização e aumento dos custos médicos. As manifestações clínicas da Doença Ulcerosa Péptica incluem dor epigástrica, dispepsia, náuseas e vômitos, sendo a confirmação diagnóstica realizada principalmente através da endoscopia digestiva alta. O tratamento envolve o uso de inibidores da bomba de prótons e a erradicação do H. pylori. Este artigo revisa os principais fatores de risco, complicações e abordagens de tratamento da úlcera péptica, baseando-se em uma análise de estudos científicos relevantes.
Referência(s)